Observando botões
De rosas no meu jardim
Descobri que são poemas
Escritas por querubins
Sem precisar de palavras
Tal qual se vê nos jasmins
É por tal que borboletas
Beija-flores e outros pássaros
Ficam ziguizagueando
Em torno lá no regaço
Só vislumbrar faz a gente
Esquecer qualquer cansaço
Decidi colher então
Aquela rosa amarela
De beleza indescritível
De' aroma quase canela
E pedí que 'um colibrí
Deixasse lá na capela
De repente ele voltou
Parecia está bem triste
No bico trazia a rosa
Deixou que no chão caísse
Deduzir que o' endereço
Que lhe dei não mais existe
Era' uma cabana pequenina
Entre a serra e as colinas
Rodeada de arvoredos
De beleza que fascina
Mas a' insensatez do homem
Devastou cavando minas.
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