Quando se perde a capacidade de sonhar
Envereda-se para o outono da vida
Bloqueia-se emoções e sentimentos
Fica-se qual barco à deriva em alto mar
Qual folha seca levada ao vento
Qual um pássaro sem rumo a vagar
Desencanto é tormento persistente
Nebulosa insistente a machucar
Torna opaco o que é multi colorido
Deixa a vida um tanto sem sentido
E o único remédio indicado
É tentar conjugar o verbo amar.
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