sábado, 3 de novembro de 2012

ESPUMAS AO VENTO

Qual as gôtas de orvalho
Nas manhãs de primavera
Qual o brilho do rubí
Qual fosse insana quimera
Assim reluz e fascina
O brilho dos olhos dela

Não sei se'é uma princesa
Ou um anjo querubin
Só sei q'o sorriso dela
Brilha qual fosse marfin
Por onde ela passa
Deixa Um aroma de jasmim

Seu cabelo mais parece
Pluma leve esvoaçante
Como que para aguçar
Meu desejo estonteante
De começar a sonhar
Qual os sonhos dos amantes

Presente da Natureza
Corpo moreno cetim
Sequer preciso tocá-la
Para sentir q'é assim
Quando ela passa deixa
No ar um cheiro carmim

Até mesmo um vendaval
Q'ora por aqui passava
Transformou-se em calmaria
Seu cabelo acariciáva
Tal qual a brisa suave
A sua face tocava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário