Choro sim!
Não que as lagrimas
Estejam a verter
Mas no peito
Não consigo
Segurar o pranto
O frio cortando
E eu imaginando
Quanta gente
Ao relento tiritando
Jogada pelos cantos
Marquises e fachadas
Como abrigo
Jesus Amigo!
Veja isso?
Você na causa
Certeza tenho
É o caminho
De um cantinho
Para essa gente
Minimizar
O seu tormento
Melhore o tempo
Faça com que
O ser humano
De fato
Seja e faça jus
A sua real
Condição
De ser
Humano.
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
domingo, 18 de setembro de 2016
Eita nois...
ancorei
à beira d'um caminho
fiquei por algum tempo
Orbe_servando estrelas
petiscando e
tomando vinho
pensei ser discos voadores
quiçá com marcianas
vieram abduzir-me?
depois imaginei
ser constelações
tirei uma madorna
e ao acordar
foi qui fé di:
hoje já é hoje
do ontem, quanta diferença
o tempo não para
parei, eu
no tempo.
à beira d'um caminho
fiquei por algum tempo
Orbe_servando estrelas
petiscando e
tomando vinho
pensei ser discos voadores
quiçá com marcianas
vieram abduzir-me?
depois imaginei
ser constelações
tirei uma madorna
e ao acordar
foi qui fé di:
hoje já é hoje
do ontem, quanta diferença
o tempo não para
parei, eu
no tempo.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
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