terça-feira, 23 de abril de 2013

CHUVA, CEDINHO

CHUVA CEDINHO

Que belo acordar cedinho
Olhar da porta a chapada
Sentir o aroma gostoso
Cheiro de terra molhada
Vê que a chuva tá caindo
Já a partir da madrugada
Breve, fartura na mesma Pra nos, pra camponesada
Que haja safra em abundância
Que não mais falte alimento
Pastagens pr'os animais
Fartura em toda mesa
Pra velho, jovem e criança.

Chuva na terra 
Pra alegria da gente 
Vamos cavar o solo 
Plantar a semente 
Agradeçamos a Deus 
Elevemos a mente!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

PEDIDO/ O Pato/ NUANCES

PEDIDO

Fico olhando pro alto
Quanta estrela reluzente
Rememoro das agruras
Que padece tanta gente
Enquanto a chuva não vem
Plantar perde-se a semente
Oh Deus
Não deixe pereça
Quão triste cenas se vê
 De sede e fome animais
Inocentes a morrer.

domingo, 14 de abril de 2013

Viajei/ E no balanço do tempo / Reflete no mar / Cacos de ossos

Viajei

Viajei
Sem sair do sofá
Fui aquele lugar
Cachoeira
Água transparente
Sidra sabor mel
Água na boca
Ainda estava quente
Do cajueiro
Colhemos sementes
Fogo de brasas
Assamos castanha
Inesquecível
Momento fugas
Pássaros, sinfonia
Indizível paz.

A partir daqui, Letras

E no balanço do tempo

E no balanço do tempo
Qual as ondas no mar
Água vai água vem
Sempre pra la e pra cá
Até as pedras se encontram
Menos eu re-encontrar
Aquela paz que sentia
Quando na 'areia do mar
Desenhava fantasias
Sempre a esperançar
Vejo que era utopia
Sei não vou mais alcançar
Gente sorrindo, cantando
Sua alegria esbanjando
Tal qual se vê na floresta
Harmonia qual orquestra
Quando a passarada em festa
Quiçá celebrando a dádiva
Do Criador recebida
Dando-lhes como guarida
A Natureza desfrutar.

Reflete no mar

Procurar não deves
Suprime este anseio
O céu se azul
No ocaso é vermelho
Quando a tarde cai
Reflete no mar
Qual fosse um espelho.

Cacos de ossos

Te sentes belo
Denigres o feio?
Sugiro penses
Nas horas de ócio
Tu e ele
Se tiverem sorte
Serão no final
Cacos de ossos.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

SAI DESSA, BICHO

"Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando foi justamente n'um sonho q'ele me falou..."

'Sai dessa bicho
Teu tempo ja passou
Nesta Nau
Não há mais espaço 
Para sonhador.
Tenta te adequar
Aos ditames 
Do monstro sistem
Ou terminaras
N'uma de horror.
Lembra-te que o Homem
Tentou alertar
Um dos Seus amigos
Para O entregar
Por 30 moedas
O sistem o subornou
Dista tanto tempo
Da Sua Mensagem
Hoje teorizam
Visao mercenarem
Mas a pratica, bicho
Sabes muito bem
Quase so o fazem
Os que menos têm.
É assim amigo
Que a bandatoca
E o miserê
Se vê alastrando-se
Milhares, milhões
Vivendo em malocas
Só os mais espertos
Se dão muito bem
Não apercebendo-se
Que é temporal
Tanta mordomia
Pois do Outro lado
O Homem Falou
O que conta ponto
E a Lei do Amor.
Vivida de fato
Não teorizada
Assim lado a lado
Podem se encontrar
Quem teve castelos
Ou viveu ao léu
Como teto Nuvens
E leito as calcadas.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Minha lápide/ Cachaça/ Sim

Busco e não desesperanço
Um lugar
Um cantinho
Que mesmo sozinho
À beira da praia
Possa morar
Cansei de ficar
Tentando agradar
Não ser bem sucedido
Acontece comigo
Não sei o por que
De tanto querer
Pareci insano
E o meu desengano
Pouco a pouco aumentando
O tempo passando
Nele eu me perdendo
Hoje me arrependo
De não ter vivido
Fiquei escondido
Fiz do meu mundinho
Uma casca de noz
E em meio a milhares
Me sentindo a sos
Eu e eu mesmo
Um lado outro lado
Cometi o pecado
Só fazer o bem
E espaço não tem
Viver desse jeito
Pois mundo perfeito
Talvez possa encontrar
Quem sabe além mar
N'uma praia deserta

cabeça tiritando; caso ou quando eu dormir e não mais acordar, queiram afixar, este em minha lápide.

Convencido,sim eu sou
Que sou mesmo 2 em 1
O real e o virtual
O pimeiro o esquisito
O outro dizem legal
Sou tal qual um livro aberto
Descartam-me no final

Cachaça

Imedível linha tênue
Qual cortina de fumaça
Embaça meu corpo treme
Sera alucinação?
Ou efeito da cachaça?
Bebi - não tenho costume
Pensei esquecesse o tempo
No qual embalava sonhos
Dormi - tive pesadelos
De mim só faziam graça.

Sim

Eu quero revanche
Ao menos uma outra chance
Distraido ibernei
Tarde demaisa cordei
Não arisco fazer planos
Pois já avisto o outono.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Oh Deus! - poema/ prece lamento

"Oh Deus Perdoe esse pobre coitado"
Que apesar de desesperado
Não perdeu em Ti a fé
Senhor Atende pois o teu povo
Que sofre Clama socorro
Morrer de sede o rebanho
Clama-Te Permite a chuva
Venha depressa molhar
Este solo e salvar
Não os Deixes perecer.

São José
Olhe e atenda este povo
Que clama pede socorro
E este ano - de novo
Pedem-Lhe
Por ele interceder.
Tá bonito pra chover
Assim amanheceu o dia
Peçamos pois à Jesus
Também à' Sua Mãe Maria
Que Intercedam por nós
Orem peçamos em prece
Para que Deus Criador
Amenize o sofrimento
Dessa gente sofredora
Dos animais que padecem
Faça que os em cada canto
Brote do solo sagrado
Milho, feijão, melancia
Todo tipo que alimente
Além do povo, da gente
Brote também o capim
A cana, o sorgo e assim
Não mais tenhamos que vê
Perecer do homem o gado.
E que este campo verde
Que vemos neste retrato
Possamos vê brevemente
Germinar cada semente
Em todo canto plantado.