Chuva persistentemente caindo
Tempo fechado
Friozinho gostoso
Rádio ligado
Música suave tocando
Aí entra em cena o se
Ah, se...
Madrugada fria
Chuva caindo sem parar
Sob as cobertas é gostoso ficar
Mas sempre induz a pensar
Em algum lugar
Há alguém sem agasalhos
Quem tem de que lamentar.
Se cada um fizer um pouco no sentido de ajudar essa gente que - ainda - não encontrou o seu lugar ao Sol, o Mundo só tende a melhorar.
Chove - chuvinha continua
Aquecidos se estamos
Procuremos nos lembrar
Dos que em algum lugar
Inda padecem tormentos
Chuva batendo gelada
Sôhre pedras nas calçadas
Também são nossos irmãos
Carecem nossa atenção
Entreguemos-lhes em mãos
Ao menos calor humano
Que suas almas aqueça
Pois penso ninguém mereça
Padecer tal abandono.
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
Ah dentre elas
Os homens,
Ah dentre os homens
Quantos babacas!
As mulheres,
Ah dentre elas
Quantas flores belas!
Que me perdoem os da 'tribo' da qual faço parte mas somos demasiadamente estúpidos quando não dispensamos à elas todo carinho e atenção que merecem.
Ah dentre os homens
Quantos babacas!
As mulheres,
Ah dentre elas
Quantas flores belas!
Que me perdoem os da 'tribo' da qual faço parte mas somos demasiadamente estúpidos quando não dispensamos à elas todo carinho e atenção que merecem.
O tempo
ah, o tempo
ainda lembro do tempo
quando bem jovem ainda
fui trabalhar no Sudeste
na Cidade de Paulínia
na função de vendedor
fui livreiro porta a porta
saber ler pouco sabia
mas bem me lembro do dia
no qual fui agraciado
por ter sido no Estado
quem mais no mes vendeu livros
mas o tempo é traiçoeiro
pois de janeiro a janeiro
to sempre desempregado
pensei: oh vida de gado
lutar por um ideal
aqui ou na Capital
é remar contra a maré
mesmo sem está a pé
consigo um gancho qualquer
para agregar meu carrinho.
domingo, 27 de abril de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
Sei
Sei
Ricos templos de pedras
Belas falas de amor
A pobres
Esmolas negais
Falas banais
Fitam o dito
Negam o fito.
Ah!
E ainda que a dor persista
A alma ferida inda acredita
Que antes do fim do tunel inda exista
Um lugarzinho - mesmo que minúsculo
Onde - quiçá - com palavras ao vento
Ao menos se possa desabafar desditas.
Ricos templos de pedras
Belas falas de amor
A pobres
Esmolas negais
Falas banais
Fitam o dito
Negam o fito.
Ah!
E ainda que a dor persista
A alma ferida inda acredita
Que antes do fim do tunel inda exista
Um lugarzinho - mesmo que minúsculo
Onde - quiçá - com palavras ao vento
Ao menos se possa desabafar desditas.
Quem é ela - sim, quem é ela?
Quem é ela - sim, quem é ela?
Estrela reluzente
De brilho prateado
Reflete em minha mente
E vejo tão somente
Esvoaçando ao vento
Qual raio escandecente
Teus cabelos dourados
Não, não é mera poesia
É vã filosofia
É viajar no tempo
Rememorar momentos
Nos quais fazia planos
Constato a utopia
De ter pensado um dia
Que fosse assim, real
Minha imaginação
E que a tal solidão
Só fosse teoria
Criada por poetas
Mera fantasia
Pois na vida real
Não só no carnaval
Tal, existe de fato.
Decidi por fantasiar
E mergulhei na poesia
Porque
Mesmo idiotizando-me
Na vida real
Felicidade
É mera fantasia.
E idiotice aguda penso seja ir à algum lugar só - e tão somente - para 'arrepará'!
Ah!
E ainda que a dor persista
A alma ferida inda acredita
Que antes do fim do túnel inda exista
Um lugarzinho - mesmo que minúsculo
Onde - quiçá - com palavras ao vento
Ao menos possa-se desabafar desditas.
Estrela reluzente
De brilho prateado
Reflete em minha mente
E vejo tão somente
Esvoaçando ao vento
Qual raio escandecente
Teus cabelos dourados
Não, não é mera poesia
É vã filosofia
É viajar no tempo
Rememorar momentos
Nos quais fazia planos
Constato a utopia
De ter pensado um dia
Que fosse assim, real
Minha imaginação
E que a tal solidão
Só fosse teoria
Criada por poetas
Mera fantasia
Pois na vida real
Não só no carnaval
Tal, existe de fato.
Decidi por fantasiar
E mergulhei na poesia
Porque
Mesmo idiotizando-me
Na vida real
Felicidade
É mera fantasia.
E idiotice aguda penso seja ir à algum lugar só - e tão somente - para 'arrepará'!
Ah!
E ainda que a dor persista
A alma ferida inda acredita
Que antes do fim do túnel inda exista
Um lugarzinho - mesmo que minúsculo
Onde - quiçá - com palavras ao vento
Ao menos possa-se desabafar desditas.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Burguesia
VENDO
Que o mar não tá pra peixe
Sigo
Cavoucando
Me rebolando pra engordar
O patrimônio
Da não tão próspera burguesia
Que me explora
Disso eu sei
Mas que fazer?
Se quando chega o fim do mês
Tenho contas pra pagar
E se não aliviar
O meu nome vai parar
Nos arquivos
Implacáveis
Manipuláveis
Por mãos ágeis
Que também
São reféns
Da dita cuja que citei
No início deste texto
A insaciável
Burguesia.
Que o mar não tá pra peixe
Sigo
Cavoucando
Me rebolando pra engordar
O patrimônio
Da não tão próspera burguesia
Que me explora
Disso eu sei
Mas que fazer?
Se quando chega o fim do mês
Tenho contas pra pagar
E se não aliviar
O meu nome vai parar
Nos arquivos
Implacáveis
Manipuláveis
Por mãos ágeis
Que também
São reféns
Da dita cuja que citei
No início deste texto
A insaciável
Burguesia.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Páscoa (poema)
Páscoa
Quinta da Páscoa
Lá dentro muita euforia
Queijos e vinhos
Frutas e frutos - do mar
Comes e bebes
Extrapolam alegrias
Para que rememorar?
De fora
Os fora - da lógica
Passaram-se 2 mil anos
E inda existe famintos
Apesar de haver farturas
Apenas têm direito
De de fora observar.
Mas as vezes é necessário...
Navegar sem lemes
Deixar que o vento
Defina o destino
E nada temer.
Se jogar no mar
Ao dispor das ondas
Quiçá em um rio
Sentir arrepios
Ao anoitecer.
Ir estrada afora
Sem destino certo
Transpondo desertos
Existenciais
Observar pardais
Ao amanhecer.
Voar pelos ares
Sem sair do chão
Mirar horizontes
Muito além dos montes
Dizer, vou viver.
Quinta da Páscoa
Lá dentro muita euforia
Queijos e vinhos
Frutas e frutos - do mar
Comes e bebes
Extrapolam alegrias
Para que rememorar?
De fora
Os fora - da lógica
Passaram-se 2 mil anos
E inda existe famintos
Apesar de haver farturas
Apenas têm direito
De de fora observar.
Mas as vezes é necessário...
Navegar sem lemes
Deixar que o vento
Defina o destino
E nada temer.
Se jogar no mar
Ao dispor das ondas
Quiçá em um rio
Sentir arrepios
Ao anoitecer.
Ir estrada afora
Sem destino certo
Transpondo desertos
Existenciais
Observar pardais
Ao amanhecer.
Voar pelos ares
Sem sair do chão
Mirar horizontes
Muito além dos montes
Dizer, vou viver.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Lua azul
E eu pensi:
Me 'curei'
Ledo engano
Assim mais que de repente
Como que por ironia
Acordo na madrugada
E rememoro do sonho
Sim, foi sonho
Mergulhei na fantasia
Sequer lembrei que outrora
Passava noites sem sono
Muita vez, fazendo planos
Ao acordar manhãzinha
Caia sim, na real
Tudo é apenas magia.
Oh Lua! Por que me enfeitiças tanto?
Ah se ela soubesse que fiz este poema pra ela - quem sabe nunca mas se me apresentaria
Me 'curei'
Ledo engano
Assim mais que de repente
Como que por ironia
Acordo na madrugada
E rememoro do sonho
Sim, foi sonho
Mergulhei na fantasia
Sequer lembrei que outrora
Passava noites sem sono
Muita vez, fazendo planos
Ao acordar manhãzinha
Caia sim, na real
Tudo é apenas magia.
Oh Lua! Por que me enfeitiças tanto?
Ah se ela soubesse que fiz este poema pra ela - quem sabe nunca mas se me apresentaria
quinta-feira, 10 de abril de 2014
casca de noz.
Inútil esperançar
Algo perdido no tempo
Tentar reviver momentos
De apenas teorias
Rememorar belos dias
Fantasias tão somente
Que por medo ou covardia
Não ousamos encarar
Deixar o tempo passar
Quem sabe possa. apagar
Tão imprudente magia.
A imensidão do Universo por vezes parece-nos uma simples casca de noz.
Vens porque desejas
Ora seja
Lutar pelo bem comum
Desconfio que almejas
Fito o dito
Pelo fato de outrora
Teres vindo com promessas
Depois fizestes a festa
Quando do teu pedestal
Te imaginas imortal
Por o quanto onde passas
Menosprezas qualquer um.
Algo perdido no tempo
Tentar reviver momentos
De apenas teorias
Rememorar belos dias
Fantasias tão somente
Que por medo ou covardia
Não ousamos encarar
Deixar o tempo passar
Quem sabe possa. apagar
Tão imprudente magia.
A imensidão do Universo por vezes parece-nos uma simples casca de noz.
Vens porque desejas
Ora seja
Lutar pelo bem comum
Desconfio que almejas
Fito o dito
Pelo fato de outrora
Teres vindo com promessas
Depois fizestes a festa
Quando do teu pedestal
Te imaginas imortal
Por o quanto onde passas
Menosprezas qualquer um.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Hei! Quem é você?
Hei!
Quem é você?
És real ou fictícia?
Talvez um sonho sonhado
Quando acordo, do meu lado
Só um imenso vazio.
Quando de novo anoitece
Eis que vens, me aparece
Tenho um certo calafrio
Brilhas insistentemente
Sinto por está ausente
O meu barco deste rio.
Sempre além do horizonte
Este teu brilho constante
Vem e de repente aquece
Este frio inexplicável
Que instalou-se em meu corpo
Não mais me sinto vazio.
Oh estrela d'alva
Pereniza-te em minha mente?!
Quem é você?
És real ou fictícia?
Talvez um sonho sonhado
Quando acordo, do meu lado
Só um imenso vazio.
Quando de novo anoitece
Eis que vens, me aparece
Tenho um certo calafrio
Brilhas insistentemente
Sinto por está ausente
O meu barco deste rio.
Sempre além do horizonte
Este teu brilho constante
Vem e de repente aquece
Este frio inexplicável
Que instalou-se em meu corpo
Não mais me sinto vazio.
Oh estrela d'alva
Pereniza-te em minha mente?!
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