Insônia
Saí à rua
Espantei-me
Com a beleza
Estonteante da Lua
Pareceu-me ver a silhueta
De um corpo de mulher
Estava nua
Rememorei tempos idos
Mirava-te
A desvencilhar-te lentamente
Das abas do teu vestido
Extasiado de desejo
Qual vulcão enfurecido
Qual abelha saciava-me
Do nécta da tua boca
Do beijo sabor de mel
Da mais nobre flor do campo
Sentia-me no paraíso
N'um pedacinho de céu
Quicá ao adormecer
Ao menos venha a sonhar
Nos dois naquele lugar
Nevoa em forma de véu
E uma brisa suave
Novamente nos soprasse
Ao amanhecer do dia
E que envolto em magia
Lentamente eu acordasse
Saciado tal qual antes
Mirasse a vir lá distante
Flutuando tal qual plumas
Você de braços abertos
Com seu sorriso marfim
Correndo de encontro a mim
Como tu fazias antes.
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
sábado, 22 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Luiz Lua Gonzaga 100 anos hoje
Exatamente a cem anos
Lá pras bandas do Sertão
Nascia um menino pobre
N'uma árida região
N'um lugar chamado Exu
N'um casebre pobretão
Da chapada do Araripe
Bem jovem ele saiu
Buscar novos horizontes
Determinado partiu
Para o Rio de Janeiro
Destino lhe conduziu
Cantou e encantou o Mundo
Levando sua mensagem
A saga do nordestino
Da música fez reportagem
Assim sensibilizando
Com sua singela imagem
Com sua sanfona branca
Alegrou muitas gerações
Pobres, ricos, pretos, brancos,
Sem descriminação
Assim logo consagrou-se
O nosso rei do baião
Neste treze de dezembro
Dedico tão breves versos
A sua memória Lula
Que toda gente confesse
Você foi embaixador
Deste sofrido Nordeste.
Até o g o o g l e homenageou seu Lua.
PS: criei as pressas, especialmente para postar na página do Repórter Brasil no face book - por estarem (ao vivo) fazendo um reportagem sobre o nosso rei do baião.
Lá pras bandas do Sertão
Nascia um menino pobre
N'uma árida região
N'um lugar chamado Exu
N'um casebre pobretão
Da chapada do Araripe
Bem jovem ele saiu
Buscar novos horizontes
Determinado partiu
Para o Rio de Janeiro
Destino lhe conduziu
Cantou e encantou o Mundo
Levando sua mensagem
A saga do nordestino
Da música fez reportagem
Assim sensibilizando
Com sua singela imagem
Com sua sanfona branca
Alegrou muitas gerações
Pobres, ricos, pretos, brancos,
Sem descriminação
Assim logo consagrou-se
O nosso rei do baião
Neste treze de dezembro
Dedico tão breves versos
A sua memória Lula
Que toda gente confesse
Você foi embaixador
Deste sofrido Nordeste.
Até o g o o g l e homenageou seu Lua.
PS: criei as pressas, especialmente para postar na página do Repórter Brasil no face book - por estarem (ao vivo) fazendo um reportagem sobre o nosso rei do baião.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Se misturo
Não sei se isso é ser inconsequente
Mas parte de mim é impulsiva
Outra parte um tanto reticente
Se misturo uma parte n'outra parte
Posso ser um tanto displicente
Talvez nem sempre consistente
Porém, sempre contundente...
Esperança volta
Que cheiro gostoso
De chuva na terra
Alegrando o povo
Dessa região
Tomara oh Deus
Acabe a penuria
E traga fartura
Pra nosso sertão
Se brota o verde
Esperança volta
Vida se renova
Obstinação
Tomara Deus
Chuva venha breve
Abunde alegria
Dentre 'esse povão
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