quinta-feira, 23 de julho de 2015

Sonhos e nuvens

Tardes de outono
Sonhos e nuvens

Se confundem
De repente, o vento

Uns e outras,
Imenso vazio

Onde nada se enxerga

Além de descontentamento
Ah, inquieta mente!

terça-feira, 21 de julho de 2015

Imensidão

A noite esta chuvosa
E apesar de nuvens densas

Eu olho pr'as estrelas
Imagino-te a vê-las

Talvez seja miragem
Engano - que viagem!

Quiçá mera
Divagação

E eu admirando
Esta imensidão.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

E assim é a arte -do poetizar

Singela
Meiga, bela

Qual n'um pomar
Uma aquarela

E que ninguém a tente complicar

A arte do poetizar
Alto-explica-se

Quando conjuga-se
O verbo AMAR.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

"Ora (direis) ouvi estrelas
Certo
Perdeste o senso!

E eu vos direi, no entanto"


Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'

Pareciam flutuar - e cantarolar

"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo

O mundo parece tão bonito
Além do horizonte

Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo

Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"

E por meu medo não ter tido medo

Que o silêncio possa me mostrar
Que não há efeito sem causa

E por meu medo não ter tido medo
De ofuscar meus anseios e desejos

Foram sorrateiramente minandas possibilidades
De o implacável tempo permitir

Fossem transformados
Audaciosos sonhos

Em auspiciosas realidades

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