Doce doce doce
Feito mel
É acordar
E ter
A sensação
De ter sonhado
E sentir na boca
O sabor único
De ter provado
Um favo de mel.
E a insônia
Me faz
Rememorar
Do tempo doce
No qual
Nas madrugadas
Eu
Pegava a bike
E sem rumo certo
Saia a pedalar.
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Um flagrante delírio
Um suspiro longo
Um sonhar acordado
Um flagrante delírio
Um insano desejo
Um flutuar dentre nuvens
Um sentir suspensa a alma
Um em meio a tempestade
Uma inexplicável calma
Um num Sol incandescente
Um vê brilho de estrelas
Um num eclipse total
Um vê a Lua e entendê-la
Um involuntariamente
Um flagrar-se a fazer planos
Um ao aroma da manhã
Um deletar os desenganos
Um voar mesmo sem asas
Um devanear ao léu
Um num acorde sem arpa
Um conduzir-se até um céu
Um manter os olhos fixos
Um n'um relógio da parede
Um pela a ausência dela
Um salivar sentindo sede
Um ao vê passar da hora
Um parar pra refletir
Um querer ensandecido
Um por uma 'visão'
Um não querer mudar de rota
Um seguir tal direção
Um misto de ensandecido
Um qual alucinação
Um forte pulsar no peito
Um quase tipo vulcão.
Um sonhar acordado
Um flagrante delírio
Um insano desejo
Um flutuar dentre nuvens
Um sentir suspensa a alma
Um em meio a tempestade
Uma inexplicável calma
Um num Sol incandescente
Um vê brilho de estrelas
Um num eclipse total
Um vê a Lua e entendê-la
Um involuntariamente
Um flagrar-se a fazer planos
Um ao aroma da manhã
Um deletar os desenganos
Um voar mesmo sem asas
Um devanear ao léu
Um num acorde sem arpa
Um conduzir-se até um céu
Um manter os olhos fixos
Um n'um relógio da parede
Um pela a ausência dela
Um salivar sentindo sede
Um ao vê passar da hora
Um parar pra refletir
Um querer ensandecido
Um por uma 'visão'
Um não querer mudar de rota
Um seguir tal direção
Um misto de ensandecido
Um qual alucinação
Um forte pulsar no peito
Um quase tipo vulcão.
sábado, 10 de outubro de 2015
como me fascinas!
"Linda/ só você me fascina"
Quão és bela e majestosa
Quando surges sinuosa
Embelezando as colinas
Oh Lua - como me fascinas!
Quão és bela e majestosa
Quando surges sinuosa
Embelezando as colinas
Oh Lua - como me fascinas!
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Formigas rumo a formigueiros
Formigas rumo a formigueiros
Finas folhas às costas
Formam filas
Fora
Formigueiros
Humanos
Sem rumo
Formigam.
Finas folhas às costas
Formam filas
Fora
Formigueiros
Humanos
Sem rumo
Formigam.
Materializando o fictício
Desmaterializando a matéria
Materializando o fictício
É como se mirasse numa tela
Anseios e desejos - que suplício!
Os dias parecem ser mais breves
As noites, longas, intermináveis
Infértil, a mente sequer se atreve
Tentar transpor esta densa tempestade
Qual águas turvas num rio caudaloso
Qual neve espessa, qual nuvem de fumaça
Qual relógio que se quebra a cada instante
Num contra-senso, lentamente o tempo passa.
Materializando o fictício
É como se mirasse numa tela
Anseios e desejos - que suplício!
Os dias parecem ser mais breves
As noites, longas, intermináveis
Infértil, a mente sequer se atreve
Tentar transpor esta densa tempestade
Qual águas turvas num rio caudaloso
Qual neve espessa, qual nuvem de fumaça
Qual relógio que se quebra a cada instante
Num contra-senso, lentamente o tempo passa.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Daqui pra riba, inéditos
Outubro - noite
Não é
Mas parece
Outono
No céu, estrelas
Bora vê-las?
Penso seja
Por ser
Exatamente
O que sou
Que
Barreiras
Impedem-me
De ir além
Da onde
Ainda estou.
Não é
Mas parece
Outono
No céu, estrelas
Bora vê-las?
Por ser
Exatamente
O que sou
Que
Barreiras
Impedem-me
De ir além
Da onde
Ainda estou.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
As belezuras da minha te4rra
Minha terra tem bonome
Catingueira, pau-pereiro
Tem velame, mussambe
Marmelero, imburana
Tem pau-ferro, burici
Tem aroeira, canzenze
Macambira, chic chic
Tem sucupira, fachêro
Onde canta o juriti
Hoje aqui na capita
Vislumbrando arranha-céus
Pensando com meus botões
As belezuras daqui
Nem de longe se compara
Com as belezas de lá.
Catingueira, pau-pereiro
Tem velame, mussambe
Marmelero, imburana
Tem pau-ferro, burici
Tem aroeira, canzenze
Macambira, chic chic
Tem sucupira, fachêro
Onde canta o juriti
Hoje aqui na capita
Vislumbrando arranha-céus
Pensando com meus botões
As belezuras daqui
Nem de longe se compara
Com as belezas de lá.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Sonhos e nuvens
Tardes de outono
Sonhos e nuvens
Se confundem
De repente, o vento
Uns e outras,
Imenso vazio
Onde nada se enxerga
Além de descontentamento
Ah, inquieta mente!
Sonhos e nuvens
Se confundem
De repente, o vento
Uns e outras,
Imenso vazio
Onde nada se enxerga
Além de descontentamento
Ah, inquieta mente!
terça-feira, 21 de julho de 2015
Imensidão
A noite esta chuvosa
E apesar de nuvens densas
Eu olho pr'as estrelas
Imagino-te a vê-las
Talvez seja miragem
Engano - que viagem!
Quiçá mera
Divagação
E eu admirando
Esta imensidão.
E apesar de nuvens densas
Eu olho pr'as estrelas
Imagino-te a vê-las
Talvez seja miragem
Engano - que viagem!
Quiçá mera
Divagação
E eu admirando
Esta imensidão.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
"Ora (direis) ouvi estrelas
Certo
Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto"
Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'
Pareciam flutuar - e cantarolar
"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo
O mundo parece tão bonito
Além do horizonte
Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo
Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"
Certo
Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto"
Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'
Pareciam flutuar - e cantarolar
"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo
O mundo parece tão bonito
Além do horizonte
Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo
Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"
E por meu medo não ter tido medo
Que o silêncio possa me mostrar
Que não há efeito sem causa
E por meu medo não ter tido medo
De ofuscar meus anseios e desejos
Foram sorrateiramente minandas possibilidades
De o implacável tempo permitir
Fossem transformados
Audaciosos sonhos
Em auspiciosas realidades
.
Que não há efeito sem causa
E por meu medo não ter tido medo
De ofuscar meus anseios e desejos
Foram sorrateiramente minandas possibilidades
De o implacável tempo permitir
Fossem transformados
Audaciosos sonhos
Em auspiciosas realidades
.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Além do horizonte
"Ora (direis) ouvi estrelas
Certo
Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto"
Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'
Pareciam flutuar - e cantarolar
"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo
O mundo parece tão bonito
Além do horizonte
Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo
Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"
Certo
Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto"
Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'
Pareciam flutuar - e cantarolar
"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo
O mundo parece tão bonito
Além do horizonte
Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo
Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"
E...
"Eu amava como amava o pescador
Que se empolga mais com a rede que com o mar
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse
Como te encontrar"
sábado, 25 de abril de 2015
A mim, presenteaste
Oh bela florzinha
Quiçá fosse eu
Perspicaz qual a borboleta
Contentar-me-ia
Tão somente admirar-te
E toda vez que ti miraste
Contaminar-me-ias
Qual naquele longínquo dia
Que com tua presença
A mim, presenteaste.
Quiçá fosse eu
Perspicaz qual a borboleta
Contentar-me-ia
Tão somente admirar-te
E toda vez que ti miraste
Contaminar-me-ias
Qual naquele longínquo dia
Que com tua presença
A mim, presenteaste.
domingo, 29 de março de 2015
O canto do beija-flor
O canto do beija-flor enquanto plaina no ar: poesia sem o uso de palavras.
Vez em quando surpreendo-me com um destes cantando em meu quintal - quase ao alcance de minhas mãos.
Vez em quando surpreendo-me com um destes cantando em meu quintal - quase ao alcance de minhas mãos.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Praça - bela praça!/
Praça - bela praça!
Fonte, flores, chafariz
E o vento - brincalhão
Sopra
Compondo uma canção
Sinfonia de flautas
Flautas doce
Qual doce aquele nécta
O qual guardo o sabor
Tão somente na imaginação.
PS: o abstrato dispensa medidas - o encantamento, basta é em si o contentamento como complemento.
(Only love truly once a lifetime)
Barulho nas nuvens
Olho pr'o alto
Vejo veloz
Um avião a jato
Olho pr'o chão
Lentamente movimenta-se
Uma tartaruga
Deduzo do porque da longevidade.
Fonte, flores, chafariz
E o vento - brincalhão
Sopra
Compondo uma canção
Sinfonia de flautas
Flautas doce
Qual doce aquele nécta
O qual guardo o sabor
Tão somente na imaginação.
PS: o abstrato dispensa medidas - o encantamento, basta é em si o contentamento como complemento.
(Only love truly once a lifetime)
Barulho nas nuvens
Olho pr'o alto
Vejo veloz
Um avião a jato
Olho pr'o chão
Lentamente movimenta-se
Uma tartaruga
Deduzo do porque da longevidade.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Fim de tarde
Fim de tarde
Sair a anadarilhar sem rumo certo
Às margens, vegetações diversas
Muito verde
Mas tudo parecia tão deserto
Pensei - quão cruel a finitude
A desesperança
E lembrar que
Cheguei a está
Tão perto
Sair a anadarilhar sem rumo certo
Às margens, vegetações diversas
Muito verde
Mas tudo parecia tão deserto
Pensei - quão cruel a finitude
A desesperança
E lembrar que
Cheguei a está
Tão perto
segunda-feira, 23 de março de 2015
Nova - Lua nova
Nova - Lua nova
És a mesma que vi em tempos idos
Mostras encantos
Resgatas prantos
Fantasias, utopias
De um passado tão remoto
Tens as estrelas
Abrilhantando-te
E eu?
Tenho a ti
Apesar de
Tão distante!
Mas parece estás aqui
Neste exato instante...
És a mesma que vi em tempos idos
Mostras encantos
Resgatas prantos
Fantasias, utopias
De um passado tão remoto
Tens as estrelas
Abrilhantando-te
E eu?
Tenho a ti
Apesar de
Tão distante!
Mas parece estás aqui
Neste exato instante...
Fragmentos de tempo
Tempo
Fragmentos de tempo
Qual cacos de vidro
Ladrilharam o caminhar
Fragilizam meus passos
Desviei de rota
Percorri distraido
Inospitas veredas
Acumulei com o tempo
Silenciosa a badalar
A campainha do tempo
Em meus tímpanos a soar,
Fragmentos de tempo
Qual cacos de vidro
Ladrilharam o caminhar
Fragilizam meus passos
Desviei de rota
Percorri distraido
Inospitas veredas
Acumulei com o tempo
Silenciosa a badalar
A campainha do tempo
Em meus tímpanos a soar,
terça-feira, 10 de março de 2015
Aniversário de Garanhuns
Garanhuns
"Bi centenária" Garanhuns
Bela e hospitaleira
Lembra-te de que surgistes
Da generosidade
De uma jovem que
Em tenra idade
Alheia a vaidades
Decidiu abdicar
Das terras as quais herdou
Em pro da comunidade
Fazendo assim nascer
O que com o passar do tempo
Transformar-se-ia
Nesta tão bela cidade
Parabéns Garanhuns!
"Bi centenária" Garanhuns
Bela e hospitaleira
Lembra-te de que surgistes
Da generosidade
De uma jovem que
Em tenra idade
Alheia a vaidades
Decidiu abdicar
Das terras as quais herdou
Em pro da comunidade
Fazendo assim nascer
O que com o passar do tempo
Transformar-se-ia
Nesta tão bela cidade
Parabéns Garanhuns!
domingo, 8 de março de 2015
Dia da mulher - sempre e todo dia
Mulher - ah mulher!
Homenageiam-te neste dia
Mui merecidamente
Quiçá fosse assim
Todos os dias
Pois se no mundo há amor
És tu mulher, a semente
És sensível qual a flor
Expressa-te delicadamente
Seja qual seja a tormenta
Suportas naturalmente
Ah se todos entendessem
A importância que tens
Por nada magoariam
Sacrifício até fariam
No intuito de te ver
Sempre sempre sorridente
Rogo à Deus todos os dias
Seja mui Benevolente
E que te cubra de Bênçãos
Permita teu caminhar
Seja tão suavemente
Qual um barco a navegar
Nas calmas águas de um mar
Conduzido pelo vento
Qual brisa, serenamente.
Homenageiam-te neste dia
Mui merecidamente
Quiçá fosse assim
Todos os dias
Pois se no mundo há amor
És tu mulher, a semente
És sensível qual a flor
Expressa-te delicadamente
Seja qual seja a tormenta
Suportas naturalmente
Ah se todos entendessem
A importância que tens
Por nada magoariam
Sacrifício até fariam
No intuito de te ver
Sempre sempre sorridente
Rogo à Deus todos os dias
Seja mui Benevolente
E que te cubra de Bênçãos
Permita teu caminhar
Seja tão suavemente
Qual um barco a navegar
Nas calmas águas de um mar
Conduzido pelo vento
Qual brisa, serenamente.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
ser sem jamais ter sido
Arde o peito
Grita a alma
Silenciosamente
Um contentamento
Descontente
Qual lamento
Quiçá incoerente
Se há culpa
Por ser sem jamais ter sido
Resgatar algo que
Em tempos idos
Foi tão somente
Por uma parte
Pretendido
São quimeras
De um passado adormecido
Re-surgindo
Inesperadamente
Corrobora uma tese
Pertinente
"Ninguém tem
Controle sobre a mente".
Grita a alma
Silenciosamente
Um contentamento
Descontente
Qual lamento
Quiçá incoerente
Se há culpa
Por ser sem jamais ter sido
Resgatar algo que
Em tempos idos
Foi tão somente
Por uma parte
Pretendido
São quimeras
De um passado adormecido
Re-surgindo
Inesperadamente
Corrobora uma tese
Pertinente
"Ninguém tem
Controle sobre a mente".
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Sinal fechado/ Será?
Sinal fechado
Pra que pressa se a cada dia que passa é um dia a menos rumo ao (inevitável) futuro?
Sinal fechado
Paro!
Pra que pressa
Se a vida passa
Tão depressa?
Encosto à direita
Junto a guia
Ligo o som
Viajo...
Ah, quão belos foram
Aqueles dias
Longínquos dias
Quantas lembranças!
Efervescência
Fantasias
Assim é a vida
Também desilusões
Louca e doce magia.
Será?
Poderá vir
A
Acontecer
Ou não
Em
Havendo tempo.
E se
Não houver
Contra-tempo.
E o tempo
Ah, o tempo!
Fui dando tempo ao tempo
E ele - o tempo
Sorrateiramente
Foi me passando pra trás.
Pra que pressa se a cada dia que passa é um dia a menos rumo ao (inevitável) futuro?
Sinal fechado
Paro!
Pra que pressa
Se a vida passa
Tão depressa?
Encosto à direita
Junto a guia
Ligo o som
Viajo...
Ah, quão belos foram
Aqueles dias
Longínquos dias
Quantas lembranças!
Efervescência
Fantasias
Assim é a vida
Também desilusões
Louca e doce magia.
Será?
Poderá vir
A
Acontecer
Ou não
Em
Havendo tempo.
E se
Não houver
Contra-tempo.
E o tempo
Ah, o tempo!
Fui dando tempo ao tempo
E ele - o tempo
Sorrateiramente
Foi me passando pra trás.
sábado, 31 de janeiro de 2015
A sombra do tempo ofusca
O amanhã não é mais como ontem parecia ser.
Qual um reflexo n'um espelho
Um sorriso parece tão distante
Apesar de brilhar
Qual fosse diamante
A sombra do tempo ofusca
Nada será como
Talvez
Pudesse
Ter sido
Antes.
Qual um reflexo n'um espelho
Um sorriso parece tão distante
Apesar de brilhar
Qual fosse diamante
A sombra do tempo ofusca
Nada será como
Talvez
Pudesse
Ter sido
Antes.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
N'um silêncio
E essa vontade insana de querer ir, ainda vai me levar além.
Tão pequenina
Parece caber
N'uma casca
De noz
Mas agiganta-se
Quanta magia
N'um olhar
N'um sorriso
E até
N'um silêncio.
Tão pequenina
Parece caber
N'uma casca
De noz
Mas agiganta-se
Quanta magia
N'um olhar
N'um sorriso
E até
N'um silêncio.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Esperança por um fio
Esperei o dia inteiro
Desmedida ansiedade
Até que veio o ocaso
E as luzes da cidade
Esperança por um fio
Minha canoa, sem rio
Sem leme- desgovernada.
Sob este pé de quixabeira e umbuzeiro (os doia cresceram no mesmo espaço) eu fica horas as bocas de noite ouvindo o canto melancólico do bacural
Desmedida ansiedade
Até que veio o ocaso
E as luzes da cidade
Esperança por um fio
Minha canoa, sem rio
Sem leme- desgovernada.
Sob este pé de quixabeira e umbuzeiro (os doia cresceram no mesmo espaço) eu fica horas as bocas de noite ouvindo o canto melancólico do bacural
Um diário - sem clase
Um diário - sem classe
E hoje é domingo
Mas um domingo
Não um domingo como outro qualquer
Deste 5° andar onde estou
Contemplo
Fito o que não me foi dito
Miro o horizobte
Parece-me bem ali
O céu
Encontrar os montes
Por trás dos arranha-céus
O tédio, meu acompanhante
Preferia a roça - trabalho árduo
Estafante
Mas, pior seria se pior fosse.
A esta distância, o gigante de ferro parece parado - plainando no ar.
E hoje é domingo
Mas um domingo
Não um domingo como outro qualquer
Deste 5° andar onde estou
Contemplo
Fito o que não me foi dito
Miro o horizobte
Parece-me bem ali
O céu
Encontrar os montes
Por trás dos arranha-céus
O tédio, meu acompanhante
Preferia a roça - trabalho árduo
Estafante
Mas, pior seria se pior fosse.
A esta distância, o gigante de ferro parece parado - plainando no ar.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
VENDO
VENDO
Que o mar não tá pra peixe
Decidi
Desatracar o meu barquinho
Qual cigano
Andarilho serei nomade
Tentarei
Desbravar novos caminhos
Deixarei que o vento m'im oriente
Quiçá assim
Ancorarei n'um bom destino.
Que o mar não tá pra peixe
Decidi
Desatracar o meu barquinho
Qual cigano
Andarilho serei nomade
Tentarei
Desbravar novos caminhos
Deixarei que o vento m'im oriente
Quiçá assim
Ancorarei n'um bom destino.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
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