quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Materializando o fictício

Desmaterializando a matéria
Materializando o fictício

É como se mirasse numa tela
Anseios e desejos - que suplício!

Os dias parecem ser mais breves
As noites, longas, intermináveis

Infértil, a mente sequer se atreve
Tentar transpor esta densa tempestade

Qual águas turvas num rio caudaloso
Qual neve espessa, qual nuvem de fumaça

Qual relógio que se quebra a cada instante
Num contra-senso, lentamente o tempo passa.

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