Desmaterializando a matéria
Materializando o fictício
É como se mirasse numa tela
Anseios e desejos - que suplício!
Os dias parecem ser mais breves
As noites, longas, intermináveis
Infértil, a mente sequer se atreve
Tentar transpor esta densa tempestade
Qual águas turvas num rio caudaloso
Qual neve espessa, qual nuvem de fumaça
Qual relógio que se quebra a cada instante
Num contra-senso, lentamente o tempo passa.
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