quarta-feira, 27 de março de 2013

A Lua Flutua/ O tempo levou/ Poeminha 'bobagem' real/ Deito-me


A Lua Flutua 

Saio à rua 
Olho pro alto 
Tenho certeza 
Estou literalmente 
No mundo Da Lua. 
E ela - a Lua 
Majestosamente 
Flutua.

O tempo levou 

Calor 
Árvore 
Rede Acima 
Estrelas... 
Cintilam. 
Lua brilha 
Pensar ao léu. 
Cão uiva Acusa: 
Divago, 
Brisa, 
Seduza-me.

O tempo levou 

O meu melhor 
Guardei comigo 
Egoismo 
Covardia 
Timidez 
Me alto penalizo? 
Não sei. 
O tempo passou 
Com ele levou 
Pereceu.

poeminha - 'bobagem' real

Cabeça cheia
Coração vazio
Me penitencio
O culpado fui eu.
Tentei mudar o mundo
A minha volta
Não deu
Ofusquei o meu!

Deito-me

Sonhar, sonhei
Difundi meus sonhos
P o u q u i s s i m o   fiz 
Desejo-lhe tente 
Ser feliz 
Quanto a mim 
Fito o que fiz e 
Deito-me.


Sim
Eu quero revanche
Ao menos uma outra chance
Distraido ibernei
Tarde demais acordei
Não arisco fazer planos
Pois já avisto o outono.

domingo, 10 de março de 2013

ilusão id-ótica/ Paraíso à coronéis/ Tormento

ilusão id-ótica

Uma estrela de brilho reluzente
Formou uma sombra à minha volta
Perecia ser ela vir chegando
Ledo engano! 
Só ilusão id-ótica.

Paraíso à coronéis

Oh 'Ilha' - já disse minha
Sem nunca minha ter sido
Inescrupulosamente
Não germinasse as sementes
Mas fostes - e ainda és
Paraíso à coronéis

Não de patente - somente
Por serem teus mandatários
Da plebe muitos otários
Aplaudem os seus algozes
Quem ousa v e r d a d e a r
Antes que galo cantar
Tem caladas suas vozes
Por suas asas podadas
Disfarçadamente mente
E os mercadores eclodem
Se vis poucos os percebem
São rotulados de e r e g e s
Quem se atreva explicitar
Que das flores , do pomar
Exala putrefação
Pacata população
Sofre acanhadamente
Não reclama, é conivente
Só Deus salva esta Cidade
Dos mercenários vorazes
De tanta esculhambação.

Tormento

Não mais me basta
As sombras que me seguem
Oh! Me carreguem

Antes que louco

Tornem-me
Tal pensamento

Transportem-me no tempo

Este tormento
Sucumbe-me lentamente!

quinta-feira, 7 de março de 2013

Poeminhas/ Homenagem às Mulheres

Meiga, sensível
Dizem ser sexo frágil
Amor, esparge.


Sensível, meiga
Merece ser amada!
Mulher: ame-a.


Viver dispensa
Pois, desentendimentos.
Viva! - à mulher.

PS: poeminha  h a i  k ai  - 5 sílabas + 7 sílabas + 5 sílabas

Oasis nas nuvens
Capim, palma, milharal...
Mera miragem.

ARREFECI

Um aroma estonteante
Exalou ao passar
E eu naquele lugar
Envolto em pensamento
Senti naquele momento
Pulsar mais forte o meu peito
Percebi pelo seu jeito
Seu olhar longe, distante
Divaguei por um instante
Dela quis me aproximar
Mas pra não incomodar
Arrefeci, fui embora
Quem sabe a encontre outra'hora
Se novamente passar.

POEMINHAS - H A I KAI

Oasis nas nuvens
Capim, palma, milharal...
Mera miragem


Nuvem tão bela
Lembra algodão doce
Se cair, comam


Lua linda eis que
Vem, nasce tão zen, bela
Faz lembrar dela


À beira da estrada havia
Uma linda camponesa flores silvestres ela colhia
Parecia uma princesa: mirava; sorria


À margem da BR vi
Cabisbaixo, homem maltrapilho
Face mutilada migalhas comia
Aproximei-me, percebi
Abastado n'outros dias


No paraíso  m o r c e g u i s t a
M a m ó d r o m o s
Alastram-se indefinidamente