sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Não sou poeta/ VERSOS QUERUBINS/ POETIZAR/ ALENTOS/ BILHETE/ NA CAIXA DO PEITO/ INDECIFRAVEL MAGIA/ TEMPO/ SONHO ALADO/ QUE SONHO/ UNS VÃO OUTROS VEM/ VENTO LUZ/ A PALAVRA/ SO LEMBRANÇAS/ RESPIRAR BEM LENTO/ ARRIBAÇÃS E MACAMBIRAS/ DESVAIRADO TEMPO/ UM GESTO SIMPLES/ ESPUMAS AO VENTO/

INDECIFRÁVEL MAGIA

Sonhar revigora a alma
Nos conduz a fantasias
Do passado e do futuro
Indescifravel magia
Mantém uma chama acêsa
Faz almejar belos dias


PAZ NO PORVIR

Qual  o aroma da rosa
Qual o brilho do rubí
Qual a beleza dos mares
Qual esplendor do marfim
Assim é a esperança
Que' haverá paz no porvir

SONHO ALADO


Quando a Lua cobre os montes
Com seu manto prateado
Sinto o perfume dela
Como estando do meu lado
De repente acordo e vejo
Que foi só um sonho alado

Sonho de um tempo longíncuo
Quando ainda acreditava
Que'amor não fosse abstrato
Mas tarde então percebí
O quanto estava enganado


LUZ

Luz no clarão da Lua
No piscar do pirilampo
Numa estrela que brilha
No olhar de uma criança
Reacende a esperança
De um mundo de magia

Luz no rair do Sol
No nascer de um novo dia
Na calda de um comêta
Na poeira que irradia
No lelãmpago que anuncia
Chuva em pleno verão

Luz alimento da alma
Que acende a lamparina
Luz do sonho da menina
De um cavaleiro alado
Do homem de lá do sertão
De florir seu roçado


A PALAVRA

A palavra é tão rebelde
Qual um rio a se'espalhar
Depois de ser proferida
Ninguém a faz recuar
Tal qual as águas do rio
Que vão desaguar no mar

Palavra quando sensata
Tende a ser bem entendida
Mas qiando é maldizente
Causa transtornos na vida
Qual o golpe de punhal
As vezes abre feridas


SÓ LEMBRANÇAS

Do sorriso franco
Do olhar qual flexa
Do andar faceiro
Do falar suave
Do perfume raro
Do jeito menina
Do corpo mulher

Do tempo de'outrora
Dos sonhos sonhados
Do passado longe
Das moites de festa
Dos domingo à tarde
Dos parques dos bares
Daqueles lugares...


RESPIRAR BEM LENTO

Navegar sem lemes
Respirar bem lento
Relembra o tempo
Que existiam sonhos
Voar sem ter asas
Ir além das nuvens
Sentir-se bem longe
Sem sair de casa

Eu e Eu/ Sob Marquises/ Teus olhos/ Relembrando/ Memoriao tempo/ Olvidar de tudo/ Instantes apenas/ Sob o Sol do meio dia/ Chuva e Sol/ Tempo/ Vidas vazias

Quem sou eu?
Real ou fictício?
Quis ser e não sou
E o tempo passou...
Quis ser tudo
E não sou nada.
Um caminheiro nessa estrada
E nesse labirinto me perdi
O que restou?
Um ser opaco sem cor
Sem dote sem emoção...
Distante presença
Um tanto ausente.
Um multicolorido em branco e preto
Um pássaro errante...



SOB MARQUISES

 Frio intenso chuva fina
Sob as marquizes
Meninos e meninas
Percebe-se em seus olhares
Que ninguém
Os quiz alimentar
Noite adentro
Névoa densa se acentua
E poucos veem
Quem pernoita pelas ruas
Indefesos
Talvez nem adormeçam
E assim
Ultrapassam madrugadas
Certamente
Suas almas congeladas
Que fizeram
Prá tantos tormentos
Mereçam.

TEUS OLHOS

Se é que os olhos falam
Os meus
Teus olhos reclamam
Se são espelhos da alma
Mantém acêsa essa chama
Me iludiram de um jeito
Que sentí
O peito em chamas
O coração apertado
Sinto toda vez que vejo
Teus olhos fitando os meus
Fico atônito de desejo
De envolver-te
Em meus braços
E sufocar-te num beijo
Insano, sei nao devia
Pois há muito
Já nao sinto
Vontade de  enveredar
De novo
Em tais labirintos
Pois já padeci o bastante
Se disser que aprendí
Não é verdade
Te minto  

RELEMBRANDO O TEMPO

Meu olhar vagueia
Qual nuvem que passa
A visão embassa
Nessa imensidão
Relembrando o tempo
Que sonhava tanto
Ví q'era utopia
Tudo foi em vão


OLVIDAR DE TUDO

Esquecer os sonhos
Deletar o ego
Pois não mais me apedo
A coisas banais
Ouvidar de tudo
Que sonhei um dia
Era só magia
Que ficou prá trás

INSTANTE APENAS

Olhar distante
Nessa foto dela
Que guardei comigo
Me faz refletir
Que fraqueza a minha
Não ter atitude
Por motivo bobo
Deixa-la partir

SOB O SOL AO MEIO DIA

Qual uma nuvem q passa
Qual o vento a soprar
Qual o sol do meio dia
Qual a cigarra a cantar
Assim fulgura-me na mente
O pensamento a vagar

Qual a beleza da relva
Ao amanhecer do dia
Qual o perfume da rosa
Que'o aroma acaricia
Tal qual massageia o ego
A lembrança de Maria

Qual a graciosidade
D'um beija-flor em pleno ar
Qual borboletas que pousam
Nas flôres deste pomar
Assim é o seu sorriso
E o brilho no seu olhar

Qual o relevo da água
Azul nas ondas do mar
Qual sintilar de estrelas
No horizonte a brilhar
Assim a paz de espírito
Quando se consegue amar

Qual a neve nascolinas
Qual os campos verdejantes
Qual auroraboreal
Eternizada num'instante
Asssim borbulha apaixão
Nos corações dos amantes

Qual o sereno da noite
Qual o frio ao relento
Qual as cinzas de'um vulcão
Qual um cantor sem talento
Assim é a solidão
Na vida grande tormento

CHUVA E SOL

Vem a chuva
E se'esparrama sobre a Terra
Vem mo Sol
E aquece a semente
Uma e outro
São essenciais
Para que haja
Fartura à tanta gente

Sem que'houvesse
Uma ou Outro
Todos sabem
Que na Terra
A vida era impossível
Mas que Deus
Em Sua Oniciência
Sabe disso
E Controla os seus níveis

Como é belo
De ver os campos verdes
Quando caem
As primeiras trovoadas
Vislumbrar
A magestosa Natureza
Sentir o'aroma
Da relva molhada

TEMPO

Tempo: cruel e implacável
Além de nos sbtrair sonhos
Acha pouco
E impóe tiranamente
Desatino imperdoável
Mexe com'a vida da gente

E o silêncio da noite
Qual inóspidos pomares
Tras de volta a nossa mente
Coisas, pessoas, lugares
Refrões de tantos cantares
Que'atormentam pertinentes



VIDAS VAZIAS

Olhei pro Céu e ví estrelas
A noite, extremamente fria
Ví corujas esvoaçando sorrateiras
Quem sabe, enunciando tantas vidas vazias

Passei há pouco pelo centro da cidade
Quanta maldade, ao relento ví crianças
Pernoitando pelos cantos das paredes
Não ví nelas nenhum fio de esperança

A neblina ofuscava o horizonte
Por um instante, divaguiei em pensamento
Me indagando por que tal realidade
Como alguém pode, suportar tanto tormento


MEMÓRIA

Encontrei por acaso seu perfil
Seu sorriso como dantes radiante
No olhar o vigor primaveril
Com o viço inerente dos amantes

Te confesso no tempo viajei
Relembrei dos momentos a teu lado
Como é triste essa tal realidade
De não mais reviver nosso passado

Inda lembro na escola te levava
No portão ficávamos a conversar
Quantos planos fazíamos sem saber
Que o destino fosse nos separar

Quando entao era festa do Padroeiro
Te esperava na porta da igreja
Como é doce relembrar o amor primeiro
Ser eterno imaginamos ser certeza

Que saudade das tardes na lagoa
De barquinho a gente passeava
Quando perto passava uma canôa
Lembro, ao vento teu cabelo esvoaçava

Quando o Sol, se escondia atrás dos montes
Vinha a brisa com o aroma da floresta
E a Lua a surgir no Horizonte
E a passarada a cantar fazia festa

Hoje só me restou recordação
Das façanhas dos tempos de outrora
Dói na alma essa desilusão
Enrizada num cantinho da memória

Noites e noites/ mistureba

Basta está acordado prá lembrar-te
Se dormindo minh’alma não te esquece
Desde sempre que vivvo a amar-te
A lembrar do carinho que me deste
O que fizeste comigo inconsciente
Me recordo desde o tempo de menino
Acho que a ti amei somente
Deve ser capricho do destino
Fico noites e noites acordado
Minhas horas parece intermináveis
Fecho os olhos prá ver se adormeço
Mas te vejo sorrindo do meu lado


Real ou fictício

Ilusório ou ilusão

Perdido no espaço

Conciso e embaraço

Nem um pouco escaço

Um ser multi f a c e t a r i o


Pela ética Justiça seja feita
Pelo probo vigiar e necessário
Pela Pátria muitos deram suas vidas
Pelo povo deixaram seus legados.


Estrela cadente
Move-se ligeira
E eu de bobeira
Miro-a ao passar
Quem me dera esta
La pertinho dela
Daqui da janela

Fico imaginando
E mera quimera
Pensar ir tao alto
A não ser no ato
De devanear


Tédio
Espaço vazio
Brisa
Sopra suave
Bacurau
Canta distante
Viajo
Q devaneio
Queria
Encontrar um meio
De revive


Traduzir-se/ ME BASTA

Fitar-te os olhos
É ver-te a alma
É esquecer a amargura
Ao receber tanta ternura
Em meio à fúria
Sentir calma
É encantar-se
É seduzir-se
É traduzir-se
Em emoção
É divagar
Além fronteiras
É esquecer-se
Que há razão
Ouvir tua voz
Meiga e suave
Enveredar
No teu encanto
Dos pássaros
O mais belo canto
Estreita os laços
Entre nós
É desejar
Ser desejado
É se envolver
Sem perceber
Inebriar-se
Num querer
Estremecer
Ao te abraçar
E no calor
De tal loucura
Perder o senso
A lucidez
Imaginar-se
Que talvez
Desfrute um dia
Teu sabor
Do campo
A mais bela flor
O nécta
Prá fazer o mel
É qual
Se merecesse o céu
Se conquistasse
O teu amor

ME BASTA


Ter-te em meus sonhos me basta

No grande Palco da vida

Na peça que planejei

Principal foi o papel

Que para ti reservei

Recusaste!

Pouco importa


Não baterei tua porta

Ter-te em meus sonhos

Me basta.


Fujo de ti/ Plantinha/ Quimeras/ Fascinio

Fujo de ti.
Fujo de ti contrariando um sentimento.
Confesso que não te esqueço um só memento.
Mas saiba que, é o melhor para nós dois.
Fujo de ti.
Não vale apena dá vazão a tal loucura.
Que adianta investi numa aventura.
Sabendo que problemas virão depois.
Fujo de ti.
Não sei por que fui me envolver dessa maneira.
Confesso que comecei de brincadeira.
Mas com o tempo seu jeito me enfeitiçou.
Fujo de ti.
Mas saiba que de coração arrebentado.
O que eu queria era está sempre do teu lado.
E desfrutar da magia desse amor.


PLANTINHA

Se numa planta não vês
Nada de belo que seja
Precisas urgentemente
Consultar um oculista
Pois são teus olhos
Q'estão
Desprovidos da razão

QUIMERAS

Tento olvidar dissabores
Não relembrar dos meus áis
Doscaminhos percorridos
Dos insucessos das queixas
A realidade não deixa
Sinto que sou incapaz

Quimeras mil tão somente
Magias de um sonhador
Que ousou fantasiar
Acreditar que havia
Possibilidade de se ser
Feliz no amor um dia

FASCÍNIO

Fascina-me esse semblante
Mistérios no olhar dela
De um sorriso estonteante
De pele côr de canela
Indago-me quantos amantes
Sonham em está comela

Quem dera poder um dia
Mesmo que'em sonho encontrá-la
Desfrutar dessa magia
Poder acariciá-la
Dizer do meu sentimento
Quem sabe poder amaá-la

Desejo ardente/ Veredas da paixão/ Miragem/ Ébano


Meu corpo estremece
Ao te vê passar
Arde de desejo
Quer te abraçar.

Sentimento insano
Que me invade a alma
Quase perco a calma
Sedento de amor.
Sonho com teu beijo
Deleito sozinho
Ter o teu carinho
Quiçá teu amor.
Coração em chama
Quer pular do peito
Sei não tem mais jeito
Quero teu amor!

Veredas da paixão
Pensando em ti
Eu me vejo a cada instante
Nesse campo
Quem manda é o coração.
Refugio-me
No abismo dos amantes
Precipício
Tormento desespero.
Fico noites
Inteiras acordado
Percorrendo
A vereda da afazia.
Quando quase
Já amanhece o dia
Adormeço
E te sinto do meu lado.
Obedeço
O comando desse impulso
E depressa
Seguro tua mão.
Era um sonho
E na vereda da paixão
Canta um pássaro
Amanheceu o dia

MIRAGEM
Quando a vejo mesmo ao longe
Meu corpo se aquece qual vulcão
Não sei se isso é amor
Ou se apenas paixão
Só sei que me basta vê-la
Ppra olvidar solidão
Imagino se pudesse
Envolve-la num abraço
Seio que me sentiria
Flutuando no espaço
Não sei dizer se é sandice
Ou se alucinação
Só sei que me basta vê-la
Pra'aquecer meu coração
Com ela sonho acordado
Qual miragem a vejo sempre
Olhar certeiro qual flecha
Impregnou minha mente
Sei que jamais a terei
Pois sei que enveredei
Por um caminho sem volta
Quando fui abri a porta
Para um sonho inconsequente

ÉBANO
Olhos negros qual o ébano
Profundos meigos distantes
Sobrancelhas desenhadas
Cabelos esvoaçantes
Lábios grossos e carnudos
Inspiração dos amantes
Revirei-me do avesso
Quando a vi naquele instante
Quase me faltou o ar
Senti-me a flutuar
Divaguei transpus fronteira
Pois passei a vida inteira
Esperando aquele instante
Mas como diz o ditado
Tudo que é bom dura pouco
De repente acordei
Foi quando conta me dei
Que era apenas um sonho

*FLUTUANDO NO ESPAÇO/ Miragem/ Ébano/ Doce candura/ RETÓRICA

FLUTUANDO NO ESPAÇO

Quando a vejo mesmo ao longe

Meu corpo se aquece qual vulcão

Não sei se isso é amor

Ou se apenas paixão

Só sei que me basta vê-la

Pra olvidar solidão

Imagino se pudesse

Envolve-la num abraço

Sei que me sentiria

Flutuando no espaço

Não sei dizer se é sandice

Ou se alucinação

Só sei que me basta vê-la

Pra' aquecer meu coração

Com ela sonho acordado

Qual miragem a vejo sempre

Olhar certeiro qual flecha

Impregnou minha mente

Sei que jamais a terei

Pois sei que enveredei

Por um caminho sem volta

Quando fui abri a porta

Para um sonho inconsequente.

DOCE CANDURA

Você chegou como um raio de sol

Assim meio que de repente

Descortinando uma nuvem densa

Que pairava sobre minha mente

Como sendo fruto do acaso

Surgindo do nada

O nada não existe

Afugentou o meu viver tão triste

Estava eu

Ha tanto tão recluso

Envolto em tédio

Sem um horizonte

Seu jeito meigo

Terno transparente

Um anjo bom

Clareou-me a mente

Oh doce fada

Candura magia

Ter-te comigo

É o que eu mais queria

Mas consciente

Do nada que sou

Guardo no peito

Esse insano amor!

MIRAGEM

Olhei pro alto

Mirei uma nuvem

Nela refletida

Vi a tua imagem

Sorriso belo

Estavas nua

Olhei novamente

Era só miragem.

RETÓRICA

Me erdi n'um labirinto de incertezas
Divaguei perambulei me penitenciei
Por algo que nunca existiu
E num lampejo derradeiro me dei conta
De que foi tudo em vão
De tanto te querer
Perdi a lógica
Perdi o senso
Na retórica
Do tempo perdido
Solidão.