Quem sou eu?
Real ou fictício?
Quis ser e não sou
E o tempo passou...
Quis ser tudo
E não sou nada.
Um caminheiro nessa estrada
E nesse labirinto me perdi
O que restou?
Um ser opaco sem cor
Sem dote sem emoção...
Distante presença
Um tanto ausente.
Um multicolorido em branco e preto
Um pássaro errante...
SOB MARQUISES
Frio intenso chuva fina
Sob as marquizes
Meninos e meninas
Percebe-se em seus olhares
Que ninguém
Os quiz alimentar
Noite adentro
Névoa densa se acentua
E poucos veem
Quem pernoita pelas ruas
Indefesos
Talvez nem adormeçam
E assim
Ultrapassam madrugadas
Certamente
Suas almas congeladas
Que fizeram
Prá tantos tormentos
Mereçam.
TEUS OLHOS
Se é que os olhos falam
Os meus
Teus olhos reclamam
Se são espelhos da alma
Mantém acêsa essa chama
Me iludiram de um jeito
Que sentí
O peito em chamas
O coração apertado
Sinto toda vez que vejo
Teus olhos fitando os meus
Fico atônito de desejo
De envolver-te
Em meus braços
E sufocar-te num beijo
Insano, sei nao devia
Pois há muito
Já nao sinto
Vontade de enveredar
De novo
Em tais labirintos
Pois já padeci o bastante
Se disser que aprendí
Não é verdade
Te minto
RELEMBRANDO O TEMPO
Meu olhar vagueia
Qual nuvem que passa
A visão embassa
Nessa imensidão
Relembrando o tempo
Que sonhava tanto
Ví q'era utopia
Tudo foi em vão
OLVIDAR DE TUDO
Esquecer os sonhos
Deletar o ego
Pois não mais me apedo
A coisas banais
Ouvidar de tudo
Que sonhei um dia
Era só magia
Que ficou prá trás
INSTANTE APENAS
Olhar distante
Nessa foto dela
Que guardei comigo
Me faz refletir
Que fraqueza a minha
Não ter atitude
Por motivo bobo
Deixa-la partir
SOB O SOL AO MEIO DIA
Qual uma nuvem q passa
Qual o vento a soprar
Qual o sol do meio dia
Qual a cigarra a cantar
Assim fulgura-me na mente
O pensamento a vagar
Qual a beleza da relva
Ao amanhecer do dia
Qual o perfume da rosa
Que'o aroma acaricia
Tal qual massageia o ego
A lembrança de Maria
Qual a graciosidade
D'um beija-flor em pleno ar
Qual borboletas que pousam
Nas flôres deste pomar
Assim é o seu sorriso
E o brilho no seu olhar
Qual o relevo da água
Azul nas ondas do mar
Qual sintilar de estrelas
No horizonte a brilhar
Assim a paz de espírito
Quando se consegue amar
Qual a neve nascolinas
Qual os campos verdejantes
Qual auroraboreal
Eternizada num'instante
Asssim borbulha apaixão
Nos corações dos amantes
Qual o sereno da noite
Qual o frio ao relento
Qual as cinzas de'um vulcão
Qual um cantor sem talento
Assim é a solidão
Na vida grande tormento
CHUVA E SOL
Vem a chuva
E se'esparrama sobre a Terra
Vem mo Sol
E aquece a semente
Uma e outro
São essenciais
Para que haja
Fartura à tanta gente
Sem que'houvesse
Uma ou Outro
Todos sabem
Que na Terra
A vida era impossível
Mas que Deus
Em Sua Oniciência
Sabe disso
E Controla os seus níveis
Como é belo
De ver os campos verdes
Quando caem
As primeiras trovoadas
Vislumbrar
A magestosa Natureza
Sentir o'aroma
Da relva molhada
TEMPO
Tempo: cruel e implacável
Além de nos sbtrair sonhos
Acha pouco
E impóe tiranamente
Desatino imperdoável
Mexe com'a vida da gente
E o silêncio da noite
Qual inóspidos pomares
Tras de volta a nossa mente
Coisas, pessoas, lugares
Refrões de tantos cantares
Que'atormentam pertinentes
VIDAS VAZIAS
Olhei pro Céu e ví estrelas
A noite, extremamente fria
Ví corujas esvoaçando sorrateiras
Quem sabe, enunciando tantas vidas vazias
Passei há pouco pelo centro da cidade
Quanta maldade, ao relento ví crianças
Pernoitando pelos cantos das paredes
Não ví nelas nenhum fio de esperança
A neblina ofuscava o horizonte
Por um instante, divaguiei em pensamento
Me indagando por que tal realidade
Como alguém pode, suportar tanto tormento
MEMÓRIA
Encontrei por acaso seu perfil
Seu sorriso como dantes radiante
No olhar o vigor primaveril
Com o viço inerente dos amantes
Te confesso no tempo viajei
Relembrei dos momentos a teu lado
Como é triste essa tal realidade
De não mais reviver nosso passado
Inda lembro na escola te levava
No portão ficávamos a conversar
Quantos planos fazíamos sem saber
Que o destino fosse nos separar
Quando entao era festa do Padroeiro
Te esperava na porta da igreja
Como é doce relembrar o amor primeiro
Ser eterno imaginamos ser certeza
Que saudade das tardes na lagoa
De barquinho a gente passeava
Quando perto passava uma canôa
Lembro, ao vento teu cabelo esvoaçava
Quando o Sol, se escondia atrás dos montes
Vinha a brisa com o aroma da floresta
E a Lua a surgir no Horizonte
E a passarada a cantar fazia festa
Hoje só me restou recordação
Das façanhas dos tempos de outrora
Dói na alma essa desilusão
Enrizada num cantinho da memória
SOB MARQUISES
Frio intenso chuva fina
Sob as marquizes
Meninos e meninas
Percebe-se em seus olhares
Que ninguém
Os quiz alimentar
Noite adentro
Névoa densa se acentua
E poucos veem
Quem pernoita pelas ruas
Indefesos
Talvez nem adormeçam
E assim
Ultrapassam madrugadas
Certamente
Suas almas congeladas
Que fizeram
Prá tantos tormentos
Mereçam.
TEUS OLHOS
Se é que os olhos falam
Os meus
Teus olhos reclamam
Se são espelhos da alma
Mantém acêsa essa chama
Me iludiram de um jeito
Que sentí
O peito em chamas
O coração apertado
Sinto toda vez que vejo
Teus olhos fitando os meus
Fico atônito de desejo
De envolver-te
Em meus braços
E sufocar-te num beijo
Insano, sei nao devia
Pois há muito
Já nao sinto
Vontade de enveredar
De novo
Em tais labirintos
Pois já padeci o bastante
Se disser que aprendí
Não é verdade
Te minto
RELEMBRANDO O TEMPO
Meu olhar vagueia
Qual nuvem que passa
A visão embassa
Nessa imensidão
Relembrando o tempo
Que sonhava tanto
Ví q'era utopia
Tudo foi em vão
OLVIDAR DE TUDO
Esquecer os sonhos
Deletar o ego
Pois não mais me apedo
A coisas banais
Ouvidar de tudo
Que sonhei um dia
Era só magia
Que ficou prá trás
INSTANTE APENAS
Olhar distante
Nessa foto dela
Que guardei comigo
Me faz refletir
Que fraqueza a minha
Não ter atitude
Por motivo bobo
Deixa-la partir
SOB O SOL AO MEIO DIA
Qual uma nuvem q passa
Qual o vento a soprar
Qual o sol do meio dia
Qual a cigarra a cantar
Assim fulgura-me na mente
O pensamento a vagar
Qual a beleza da relva
Ao amanhecer do dia
Qual o perfume da rosa
Que'o aroma acaricia
Tal qual massageia o ego
A lembrança de Maria
Qual a graciosidade
D'um beija-flor em pleno ar
Qual borboletas que pousam
Nas flôres deste pomar
Assim é o seu sorriso
E o brilho no seu olhar
Qual o relevo da água
Azul nas ondas do mar
Qual sintilar de estrelas
No horizonte a brilhar
Assim a paz de espírito
Quando se consegue amar
Qual a neve nascolinas
Qual os campos verdejantes
Qual auroraboreal
Eternizada num'instante
Asssim borbulha apaixão
Nos corações dos amantes
Qual o sereno da noite
Qual o frio ao relento
Qual as cinzas de'um vulcão
Qual um cantor sem talento
Assim é a solidão
Na vida grande tormento
CHUVA E SOL
Vem a chuva
E se'esparrama sobre a Terra
Vem mo Sol
E aquece a semente
Uma e outro
São essenciais
Para que haja
Fartura à tanta gente
Sem que'houvesse
Uma ou Outro
Todos sabem
Que na Terra
A vida era impossível
Mas que Deus
Em Sua Oniciência
Sabe disso
E Controla os seus níveis
Como é belo
De ver os campos verdes
Quando caem
As primeiras trovoadas
Vislumbrar
A magestosa Natureza
Sentir o'aroma
Da relva molhada
TEMPO
Tempo: cruel e implacável
Além de nos sbtrair sonhos
Acha pouco
E impóe tiranamente
Desatino imperdoável
Mexe com'a vida da gente
E o silêncio da noite
Qual inóspidos pomares
Tras de volta a nossa mente
Coisas, pessoas, lugares
Refrões de tantos cantares
Que'atormentam pertinentes
VIDAS VAZIAS
Olhei pro Céu e ví estrelas
A noite, extremamente fria
Ví corujas esvoaçando sorrateiras
Quem sabe, enunciando tantas vidas vazias
Passei há pouco pelo centro da cidade
Quanta maldade, ao relento ví crianças
Pernoitando pelos cantos das paredes
Não ví nelas nenhum fio de esperança
A neblina ofuscava o horizonte
Por um instante, divaguiei em pensamento
Me indagando por que tal realidade
Como alguém pode, suportar tanto tormento
MEMÓRIA
Encontrei por acaso seu perfil
Seu sorriso como dantes radiante
No olhar o vigor primaveril
Com o viço inerente dos amantes
Te confesso no tempo viajei
Relembrei dos momentos a teu lado
Como é triste essa tal realidade
De não mais reviver nosso passado
Inda lembro na escola te levava
No portão ficávamos a conversar
Quantos planos fazíamos sem saber
Que o destino fosse nos separar
Quando entao era festa do Padroeiro
Te esperava na porta da igreja
Como é doce relembrar o amor primeiro
Ser eterno imaginamos ser certeza
Que saudade das tardes na lagoa
De barquinho a gente passeava
Quando perto passava uma canôa
Lembro, ao vento teu cabelo esvoaçava
Quando o Sol, se escondia atrás dos montes
Vinha a brisa com o aroma da floresta
E a Lua a surgir no Horizonte
E a passarada a cantar fazia festa
Hoje só me restou recordação
Das façanhas dos tempos de outrora
Dói na alma essa desilusão
Enrizada num cantinho da memória
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