sexta-feira, 7 de outubro de 2011

*FLUTUANDO NO ESPAÇO/ Miragem/ Ébano/ Doce candura/ RETÓRICA

FLUTUANDO NO ESPAÇO

Quando a vejo mesmo ao longe

Meu corpo se aquece qual vulcão

Não sei se isso é amor

Ou se apenas paixão

Só sei que me basta vê-la

Pra olvidar solidão

Imagino se pudesse

Envolve-la num abraço

Sei que me sentiria

Flutuando no espaço

Não sei dizer se é sandice

Ou se alucinação

Só sei que me basta vê-la

Pra' aquecer meu coração

Com ela sonho acordado

Qual miragem a vejo sempre

Olhar certeiro qual flecha

Impregnou minha mente

Sei que jamais a terei

Pois sei que enveredei

Por um caminho sem volta

Quando fui abri a porta

Para um sonho inconsequente.

DOCE CANDURA

Você chegou como um raio de sol

Assim meio que de repente

Descortinando uma nuvem densa

Que pairava sobre minha mente

Como sendo fruto do acaso

Surgindo do nada

O nada não existe

Afugentou o meu viver tão triste

Estava eu

Ha tanto tão recluso

Envolto em tédio

Sem um horizonte

Seu jeito meigo

Terno transparente

Um anjo bom

Clareou-me a mente

Oh doce fada

Candura magia

Ter-te comigo

É o que eu mais queria

Mas consciente

Do nada que sou

Guardo no peito

Esse insano amor!

MIRAGEM

Olhei pro alto

Mirei uma nuvem

Nela refletida

Vi a tua imagem

Sorriso belo

Estavas nua

Olhei novamente

Era só miragem.

RETÓRICA

Me erdi n'um labirinto de incertezas
Divaguei perambulei me penitenciei
Por algo que nunca existiu
E num lampejo derradeiro me dei conta
De que foi tudo em vão
De tanto te querer
Perdi a lógica
Perdi o senso
Na retórica
Do tempo perdido
Solidão.

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