O tempo passa
A vida passa...
Que legado deixaremos
Se não nos empenharmos
Em fazer o bem
E só o bem?
Pensemos nisso.
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Era tarde/ Anseios de outrora
"A distância vi seu vulto desaparecer/ Nunca mais seu rosto eu pude ver..."
Tarde
Era tarde
Tarde de verão
Mas parecia outono
Restas do Sol refletia
Nas frondosas arvores
Parecia alertar-me
"É mera magia"
E Eu que havia alimentado
Aquela fantasia
Então me dava conta
Que o destino brinca
Com nossos sentimentos
E uma voz imaginária
Dizia:
"Tarde - já é tarde
Esqueça deste dia".
Desejos
Anseios de outrora
N'uma noite nublada de outono
Divaguei quiçá até Netuno
Percorri florestas, campos, mares
Nada de encontrar-te - és ingrata
Não levastes em conta minhas suplicas
De um corcel alazão vim na garupa
Acordei ao romper da'aurora.
Tarde
Era tarde
Tarde de verão
Mas parecia outono
Restas do Sol refletia
Nas frondosas arvores
Parecia alertar-me
"É mera magia"
E Eu que havia alimentado
Aquela fantasia
Então me dava conta
Que o destino brinca
Com nossos sentimentos
E uma voz imaginária
Dizia:
"Tarde - já é tarde
Esqueça deste dia".
Desejos
Anseios de outrora
N'uma noite nublada de outono
Divaguei quiçá até Netuno
Percorri florestas, campos, mares
Nada de encontrar-te - és ingrata
Não levastes em conta minhas suplicas
De um corcel alazão vim na garupa
Acordei ao romper da'aurora.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Conclusões
Conclusões
Uns são
Outros
Pensam
Tentam
Insistem
Persistem
Em ser
E o mundo
Lhes diz
NÃO!
Uns são
Outros
Pensam
Tentam
Insistem
Persistem
Em ser
E o mundo
Lhes diz
NÃO!
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Medos
Medos
Saiam de trás das cortinas
E me revelem
Alguns dos teus segredos?!
Troquei meu rancho por uma desta
Não por ostentação
Mas pela vontade
Desejo
Necessidade
Talvez
Um tanto insana
De construir uma desta.
Saiam de trás das cortinas
E me revelem
Alguns dos teus segredos?!
Troquei meu rancho por uma desta
Não por ostentação
Mas pela vontade
Desejo
Necessidade
Talvez
Um tanto insana
De construir uma desta.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Nua
Dia de Sol
Vida que segue
O sonho, irreal
Quanta fantasia!
Não - não é carnaval
É vida real.
Nua
Noite sem Lua
Silêncio no céu
Barulho na rua.
Poetizar é...
Também
Não tão somente
Viver a própria vida
É - muta vez
Sentir na pele
O viver de outrem
Alegrias e Vitórias
Bem como
Desventuras e laridas.
"... E por quê não
E como não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim..."
E ela, ali
Estática, vencida
Quiça pensando
Nos tropeços que a vida
Por circunstancias
Talvez desmerecidas
Mergulhou cedo
E amarga tão sentida
Os dissabores
Por ter acreditado
Que o paraíso
Seria inebriar-se
No falso sonho
De encontrar guarida
N'uma noitada
E alguns copos de bebida.
Eu só queria um vento forte
Levar meu barco no rumo Norte
Desembocar n'um lugar deserto
Houvesse terra para o plantio
Batata doce, feijão e milho
Quiçá também jerimum cabco
Fava e melancia
Também gergelim
Na cidade é bom não fosse o sufoco
Lá também houvesse abundantemente
Vegetação campos e florestas
E o amanhecer fosse sempre festa
Com arrevoadas de arribaçãs
E a melodia dos passarinhos.
Vida que segue
O sonho, irreal
Quanta fantasia!
Não - não é carnaval
É vida real.
Nua
Noite sem Lua
Silêncio no céu
Barulho na rua.
Poetizar é...
Também
Não tão somente
Viver a própria vida
É - muta vez
Sentir na pele
O viver de outrem
Alegrias e Vitórias
Bem como
Desventuras e laridas.
"... E por quê não
E como não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim..."
E ela, ali
Estática, vencida
Quiça pensando
Nos tropeços que a vida
Por circunstancias
Talvez desmerecidas
Mergulhou cedo
E amarga tão sentida
Os dissabores
Por ter acreditado
Que o paraíso
Seria inebriar-se
No falso sonho
De encontrar guarida
N'uma noitada
E alguns copos de bebida.
Eu só queria um vento forte
Levar meu barco no rumo Norte
Desembocar n'um lugar deserto
Houvesse terra para o plantio
Batata doce, feijão e milho
Quiçá também jerimum cabco
Fava e melancia
Também gergelim
Na cidade é bom não fosse o sufoco
Lá também houvesse abundantemente
Vegetação campos e florestas
E o amanhecer fosse sempre festa
Com arrevoadas de arribaçãs
E a melodia dos passarinhos.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Mais cortante que o fio da navalha
E a lembrança, confesso, é tão constante
Mais cortante que o fio da navalha
Caminhavas na areia da praia
Teus cabelos esvoaçando ao vento
A saudade perene é um tormento
Faz queimar qual vulcão dentro do peito
Se eu pudesse retroagir no tempo
Eu faria não pensava duas vezes
Mas entendo tal é impossível
Aceitar pois sei não tem mais jeito.
Mais cortante que o fio da navalha
Caminhavas na areia da praia
Teus cabelos esvoaçando ao vento
A saudade perene é um tormento
Faz queimar qual vulcão dentro do peito
Se eu pudesse retroagir no tempo
Eu faria não pensava duas vezes
Mas entendo tal é impossível
Aceitar pois sei não tem mais jeito.
domingo, 13 de julho de 2014
A Lua estava ali
Ah se eu conseguisse encontrar a fórmula...
De fazer retroagir o tempo.
Quanta coisa eu faria diferente!
A Lua estava ali
Bem ali à minha frente
Tentar, tentei
Ir até ela
Mas uma cortina
Cortina imaginaria
Me impediu
De prosseguir
De persistir
De ir em frente.
De fazer retroagir o tempo.
Quanta coisa eu faria diferente!
A Lua estava ali
Bem ali à minha frente
Tentar, tentei
Ir até ela
Mas uma cortina
Cortina imaginaria
Me impediu
De prosseguir
De persistir
De ir em frente.
domingo, 6 de julho de 2014
Na palma da minha mão/ O toro caindo
"Se um veleiro
Repousasse
Na palma da minha mão"
Eu o abarrotaria de esperança
E pediria ao amigo vento
Que provido de alentos
Soprasse-o
Em toda e qualquer direção.
Madrugada
O toro caindo
O frio torando
E eu aqui pensando
Enquanto uns levam milhões
Vi à margem da BR
Filas de barracas
De pedaços de sarrafos
Cobertas de papelões
Sob tais, desilusões.
Repousasse
Na palma da minha mão"
Eu o abarrotaria de esperança
E pediria ao amigo vento
Que provido de alentos
Soprasse-o
Em toda e qualquer direção.
Madrugada
O toro caindo
O frio torando
E eu aqui pensando
Enquanto uns levam milhões
Vi à margem da BR
Filas de barracas
De pedaços de sarrafos
Cobertas de papelões
Sob tais, desilusões.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Eu vi o tempo!
"Eu vi o menino correndo/ eu vi o tempo..."
Era tardinha da 5a - da 5a feira
O menino corria
Parecia contra o tempo
O tempo que não lhe permitia brincadeiras
Corria, corria, corria...
De um lado pra outro lado da rua
Revirava sacas - sacas de lixo
Catava garrafas - garrafas pet
Me indaguei: antes que anoiteça
O tempo está fechado
Está chovendo
O céu nublado
Não será noite de lua
Resgata-lo das ruas
De sua realidade nua e crua
A quem compete?
Era tardinha da 5a - da 5a feira
O menino corria
Parecia contra o tempo
O tempo que não lhe permitia brincadeiras
Corria, corria, corria...
De um lado pra outro lado da rua
Revirava sacas - sacas de lixo
Catava garrafas - garrafas pet
Me indaguei: antes que anoiteça
O tempo está fechado
Está chovendo
O céu nublado
Não será noite de lua
Resgata-lo das ruas
De sua realidade nua e crua
A quem compete?
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