Um animal na estrada
Um bêbado em sentido contrário
Um enxame de abelhas
Um fortíssimo nevoeiro n'uma curva
Um louco que azune uma pedra
Um mau súbito ao volante
Um sem número de situações outras
Um fatidico caso - mais um - mera 'fatalidade'.
Como compôs/ cantou Belchior "caso comum de trânsito" - ela tem sempre uma 'desculpa' para continuar sua saga de 'faxinar' o Planeta.
Poeta Dedé Seixas
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
domingo, 2 de julho de 2017
Angústia
Angústia
Sentimento cortante
Qual o fio da navalha
Do peito quase eclode
Ardente
Qual larvas de vulcão
Sensação pungente
Pontiaguda/ cáustica
Penetrante
Chamas transbordam
E a mente impotente
Só reclama.
Sentimento cortante
Qual o fio da navalha
Do peito quase eclode
Ardente
Qual larvas de vulcão
Sensação pungente
Pontiaguda/ cáustica
Penetrante
Chamas transbordam
E a mente impotente
Só reclama.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Alguns
Será?
Poderá vir
A acontecer
Ou não
Em
Havendo tempo
E se
Não houver
Contra-tempo
E o tempo
Ah, o tempo!
Fui dando tempo ao tempo
E ele - o tempo
Implacável e
Sorrateiramente
Foi
Me tirando de tempo.
*
"Lua Lua amiga
Vai dizer à ela"
Que 'eu to
pertinho das nuvens
me balançando n'uma rede
curtindo uma brisa suave
quase alcançando estrelas com a mão .
*
Fim de tarde
Horizonte
À oeste,
Ocaso
Nostalgia
Palavras ao vento
Onde irão
Ancorar?
*
Um sábado a noite
quão difere
dos sábados de 'outrora
as luzes da cidade
não mais me fascina
quiçá por essa
estradinha deserta
pirilampos enfeitando o céu
reportem-me de novo
aos tempos dos sonhos.
*
Dormi
E sonhei
No sonho
Um frenesi
Eufórico senti
Teu corpo molhado
Acordei suado.
*
Dormi
E sonhei
No sonho
Um frenesi
Eufórico senti
Teu corpo molhado
Acordei suado.
Poderá vir
A acontecer
Ou não
Em
Havendo tempo
E se
Não houver
Contra-tempo
E o tempo
Ah, o tempo!
Fui dando tempo ao tempo
E ele - o tempo
Implacável e
Sorrateiramente
Foi
Me tirando de tempo.
*
"Lua Lua amiga
Vai dizer à ela"
Que 'eu to
pertinho das nuvens
me balançando n'uma rede
curtindo uma brisa suave
quase alcançando estrelas com a mão .
*
Fim de tarde
Horizonte
À oeste,
Ocaso
Nostalgia
Palavras ao vento
Onde irão
Ancorar?
*
Um sábado a noite
quão difere
dos sábados de 'outrora
as luzes da cidade
não mais me fascina
quiçá por essa
estradinha deserta
pirilampos enfeitando o céu
reportem-me de novo
aos tempos dos sonhos.
*
Dormi
E sonhei
No sonho
Um frenesi
Eufórico senti
Teu corpo molhado
Acordei suado.
*
Dormi
E sonhei
No sonho
Um frenesi
Eufórico senti
Teu corpo molhado
Acordei suado.
Um Andarilho
Pra lá e pra cá
Um ir e vir constante
Demonstra não ter pressa
Percebe-se no semblante
Cançado de promessa
Vêz em quando se'aflige
Existe, já não vive
Andarilhar lhe resta.
*
PS: certa vez lhe ofereci carona - respondeu: "dispenso; não sei pra onde vou não tenho rumo certo por isso não tenho pressa".
Um ir e vir constante
Demonstra não ter pressa
Percebe-se no semblante
Cançado de promessa
Vêz em quando se'aflige
Existe, já não vive
Andarilhar lhe resta.
*
PS: certa vez lhe ofereci carona - respondeu: "dispenso; não sei pra onde vou não tenho rumo certo por isso não tenho pressa".
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
domingo, 18 de setembro de 2016
Jesus Amigo!
Choro sim!
Não que as lagrimas
Estejam a verter
Mas no peito
Não consigo
Segurar o pranto
O frio cortando
E eu imaginando
Quanta gente
Ao relento tiritando
Jogada pelos cantos
Marquises e fachadas
Como abrigo
Jesus Amigo!
Veja isso?
Você na causa
Certeza tenho
É o caminho
De um cantinho
Para essa gente
Minimizar
O seu tormento
Melhore o tempo
Faça com que
O ser humano
De fato
Seja e faça jus
A sua real
Condição
De ser
Humano.
Não que as lagrimas
Estejam a verter
Mas no peito
Não consigo
Segurar o pranto
O frio cortando
E eu imaginando
Quanta gente
Ao relento tiritando
Jogada pelos cantos
Marquises e fachadas
Como abrigo
Jesus Amigo!
Veja isso?
Você na causa
Certeza tenho
É o caminho
De um cantinho
Para essa gente
Minimizar
O seu tormento
Melhore o tempo
Faça com que
O ser humano
De fato
Seja e faça jus
A sua real
Condição
De ser
Humano.
Eita nois...
ancorei
à beira d'um caminho
fiquei por algum tempo
Orbe_servando estrelas
petiscando e
tomando vinho
pensei ser discos voadores
quiçá com marcianas
vieram abduzir-me?
depois imaginei
ser constelações
tirei uma madorna
e ao acordar
foi qui fé di:
hoje já é hoje
do ontem, quanta diferença
o tempo não para
parei, eu
no tempo.
à beira d'um caminho
fiquei por algum tempo
Orbe_servando estrelas
petiscando e
tomando vinho
pensei ser discos voadores
quiçá com marcianas
vieram abduzir-me?
depois imaginei
ser constelações
tirei uma madorna
e ao acordar
foi qui fé di:
hoje já é hoje
do ontem, quanta diferença
o tempo não para
parei, eu
no tempo.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Mel/ insônia
Doce doce doce
Feito mel
É acordar
E ter
A sensação
De ter sonhado
E sentir na boca
O sabor único
De ter provado
Um favo de mel.
E a insônia
Me faz
Rememorar
Do tempo doce
No qual
Nas madrugadas
Eu
Pegava a bike
E sem rumo certo
Saia a pedalar.
Feito mel
É acordar
E ter
A sensação
De ter sonhado
E sentir na boca
O sabor único
De ter provado
Um favo de mel.
E a insônia
Me faz
Rememorar
Do tempo doce
No qual
Nas madrugadas
Eu
Pegava a bike
E sem rumo certo
Saia a pedalar.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Um flagrante delírio
Um suspiro longo
Um sonhar acordado
Um flagrante delírio
Um insano desejo
Um flutuar dentre nuvens
Um sentir suspensa a alma
Um em meio a tempestade
Uma inexplicável calma
Um num Sol incandescente
Um vê brilho de estrelas
Um num eclipse total
Um vê a Lua e entendê-la
Um involuntariamente
Um flagrar-se a fazer planos
Um ao aroma da manhã
Um deletar os desenganos
Um voar mesmo sem asas
Um devanear ao léu
Um num acorde sem arpa
Um conduzir-se até um céu
Um manter os olhos fixos
Um n'um relógio da parede
Um pela a ausência dela
Um salivar sentindo sede
Um ao vê passar da hora
Um parar pra refletir
Um querer ensandecido
Um por uma 'visão'
Um não querer mudar de rota
Um seguir tal direção
Um misto de ensandecido
Um qual alucinação
Um forte pulsar no peito
Um quase tipo vulcão.
Um sonhar acordado
Um flagrante delírio
Um insano desejo
Um flutuar dentre nuvens
Um sentir suspensa a alma
Um em meio a tempestade
Uma inexplicável calma
Um num Sol incandescente
Um vê brilho de estrelas
Um num eclipse total
Um vê a Lua e entendê-la
Um involuntariamente
Um flagrar-se a fazer planos
Um ao aroma da manhã
Um deletar os desenganos
Um voar mesmo sem asas
Um devanear ao léu
Um num acorde sem arpa
Um conduzir-se até um céu
Um manter os olhos fixos
Um n'um relógio da parede
Um pela a ausência dela
Um salivar sentindo sede
Um ao vê passar da hora
Um parar pra refletir
Um querer ensandecido
Um por uma 'visão'
Um não querer mudar de rota
Um seguir tal direção
Um misto de ensandecido
Um qual alucinação
Um forte pulsar no peito
Um quase tipo vulcão.
sábado, 10 de outubro de 2015
como me fascinas!
"Linda/ só você me fascina"
Quão és bela e majestosa
Quando surges sinuosa
Embelezando as colinas
Oh Lua - como me fascinas!
Quão és bela e majestosa
Quando surges sinuosa
Embelezando as colinas
Oh Lua - como me fascinas!
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Formigas rumo a formigueiros
Formigas rumo a formigueiros
Finas folhas às costas
Formam filas
Fora
Formigueiros
Humanos
Sem rumo
Formigam.
Finas folhas às costas
Formam filas
Fora
Formigueiros
Humanos
Sem rumo
Formigam.
Materializando o fictício
Desmaterializando a matéria
Materializando o fictício
É como se mirasse numa tela
Anseios e desejos - que suplício!
Os dias parecem ser mais breves
As noites, longas, intermináveis
Infértil, a mente sequer se atreve
Tentar transpor esta densa tempestade
Qual águas turvas num rio caudaloso
Qual neve espessa, qual nuvem de fumaça
Qual relógio que se quebra a cada instante
Num contra-senso, lentamente o tempo passa.
Materializando o fictício
É como se mirasse numa tela
Anseios e desejos - que suplício!
Os dias parecem ser mais breves
As noites, longas, intermináveis
Infértil, a mente sequer se atreve
Tentar transpor esta densa tempestade
Qual águas turvas num rio caudaloso
Qual neve espessa, qual nuvem de fumaça
Qual relógio que se quebra a cada instante
Num contra-senso, lentamente o tempo passa.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Daqui pra riba, inéditos
Outubro - noite
Não é
Mas parece
Outono
No céu, estrelas
Bora vê-las?
Penso seja
Por ser
Exatamente
O que sou
Que
Barreiras
Impedem-me
De ir além
Da onde
Ainda estou.
Não é
Mas parece
Outono
No céu, estrelas
Bora vê-las?
Por ser
Exatamente
O que sou
Que
Barreiras
Impedem-me
De ir além
Da onde
Ainda estou.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
As belezuras da minha te4rra
Minha terra tem bonome
Catingueira, pau-pereiro
Tem velame, mussambe
Marmelero, imburana
Tem pau-ferro, burici
Tem aroeira, canzenze
Macambira, chic chic
Tem sucupira, fachêro
Onde canta o juriti
Hoje aqui na capita
Vislumbrando arranha-céus
Pensando com meus botões
As belezuras daqui
Nem de longe se compara
Com as belezas de lá.
Catingueira, pau-pereiro
Tem velame, mussambe
Marmelero, imburana
Tem pau-ferro, burici
Tem aroeira, canzenze
Macambira, chic chic
Tem sucupira, fachêro
Onde canta o juriti
Hoje aqui na capita
Vislumbrando arranha-céus
Pensando com meus botões
As belezuras daqui
Nem de longe se compara
Com as belezas de lá.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Sonhos e nuvens
Tardes de outono
Sonhos e nuvens
Se confundem
De repente, o vento
Uns e outras,
Imenso vazio
Onde nada se enxerga
Além de descontentamento
Ah, inquieta mente!
Sonhos e nuvens
Se confundem
De repente, o vento
Uns e outras,
Imenso vazio
Onde nada se enxerga
Além de descontentamento
Ah, inquieta mente!
terça-feira, 21 de julho de 2015
Imensidão
A noite esta chuvosa
E apesar de nuvens densas
Eu olho pr'as estrelas
Imagino-te a vê-las
Talvez seja miragem
Engano - que viagem!
Quiçá mera
Divagação
E eu admirando
Esta imensidão.
E apesar de nuvens densas
Eu olho pr'as estrelas
Imagino-te a vê-las
Talvez seja miragem
Engano - que viagem!
Quiçá mera
Divagação
E eu admirando
Esta imensidão.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
"Ora (direis) ouvi estrelas
Certo
Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto"
Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'
Pareciam flutuar - e cantarolar
"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo
O mundo parece tão bonito
Além do horizonte
Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo
Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"
Certo
Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto"
Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'
Pareciam flutuar - e cantarolar
"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo
O mundo parece tão bonito
Além do horizonte
Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo
Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"
E por meu medo não ter tido medo
Que o silêncio possa me mostrar
Que não há efeito sem causa
E por meu medo não ter tido medo
De ofuscar meus anseios e desejos
Foram sorrateiramente minandas possibilidades
De o implacável tempo permitir
Fossem transformados
Audaciosos sonhos
Em auspiciosas realidades
.
Que não há efeito sem causa
E por meu medo não ter tido medo
De ofuscar meus anseios e desejos
Foram sorrateiramente minandas possibilidades
De o implacável tempo permitir
Fossem transformados
Audaciosos sonhos
Em auspiciosas realidades
.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Além do horizonte
"Ora (direis) ouvi estrelas
Certo
Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto"
Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'
Pareciam flutuar - e cantarolar
"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo
O mundo parece tão bonito
Além do horizonte
Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo
Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"
Certo
Perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto"
Mirei esta nuvem e 'vi'
Uma silhueta - duas 'almas'
Pareciam flutuar - e cantarolar
"Nós dois voando 'sobre' o céu
Tudo é tão lindo
O mundo parece tão bonito
Além do horizonte
Quem dera pudéssemos transpor
A barreira do tempo
Quiçá reviver momentos
Além dos que vivemos antes"
E...
"Eu amava como amava o pescador
Que se empolga mais com a rede que com o mar
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse
Como te encontrar"
sábado, 25 de abril de 2015
A mim, presenteaste
Oh bela florzinha
Quiçá fosse eu
Perspicaz qual a borboleta
Contentar-me-ia
Tão somente admirar-te
E toda vez que ti miraste
Contaminar-me-ias
Qual naquele longínquo dia
Que com tua presença
A mim, presenteaste.
Quiçá fosse eu
Perspicaz qual a borboleta
Contentar-me-ia
Tão somente admirar-te
E toda vez que ti miraste
Contaminar-me-ias
Qual naquele longínquo dia
Que com tua presença
A mim, presenteaste.
domingo, 29 de março de 2015
O canto do beija-flor
O canto do beija-flor enquanto plaina no ar: poesia sem o uso de palavras.
Vez em quando surpreendo-me com um destes cantando em meu quintal - quase ao alcance de minhas mãos.
Vez em quando surpreendo-me com um destes cantando em meu quintal - quase ao alcance de minhas mãos.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Praça - bela praça!/
Praça - bela praça!
Fonte, flores, chafariz
E o vento - brincalhão
Sopra
Compondo uma canção
Sinfonia de flautas
Flautas doce
Qual doce aquele nécta
O qual guardo o sabor
Tão somente na imaginação.
PS: o abstrato dispensa medidas - o encantamento, basta é em si o contentamento como complemento.
(Only love truly once a lifetime)
Barulho nas nuvens
Olho pr'o alto
Vejo veloz
Um avião a jato
Olho pr'o chão
Lentamente movimenta-se
Uma tartaruga
Deduzo do porque da longevidade.
Fonte, flores, chafariz
E o vento - brincalhão
Sopra
Compondo uma canção
Sinfonia de flautas
Flautas doce
Qual doce aquele nécta
O qual guardo o sabor
Tão somente na imaginação.
PS: o abstrato dispensa medidas - o encantamento, basta é em si o contentamento como complemento.
(Only love truly once a lifetime)
Barulho nas nuvens
Olho pr'o alto
Vejo veloz
Um avião a jato
Olho pr'o chão
Lentamente movimenta-se
Uma tartaruga
Deduzo do porque da longevidade.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Fim de tarde
Fim de tarde
Sair a anadarilhar sem rumo certo
Às margens, vegetações diversas
Muito verde
Mas tudo parecia tão deserto
Pensei - quão cruel a finitude
A desesperança
E lembrar que
Cheguei a está
Tão perto
Sair a anadarilhar sem rumo certo
Às margens, vegetações diversas
Muito verde
Mas tudo parecia tão deserto
Pensei - quão cruel a finitude
A desesperança
E lembrar que
Cheguei a está
Tão perto
segunda-feira, 23 de março de 2015
Nova - Lua nova
Nova - Lua nova
És a mesma que vi em tempos idos
Mostras encantos
Resgatas prantos
Fantasias, utopias
De um passado tão remoto
Tens as estrelas
Abrilhantando-te
E eu?
Tenho a ti
Apesar de
Tão distante!
Mas parece estás aqui
Neste exato instante...
És a mesma que vi em tempos idos
Mostras encantos
Resgatas prantos
Fantasias, utopias
De um passado tão remoto
Tens as estrelas
Abrilhantando-te
E eu?
Tenho a ti
Apesar de
Tão distante!
Mas parece estás aqui
Neste exato instante...
Fragmentos de tempo
Tempo
Fragmentos de tempo
Qual cacos de vidro
Ladrilharam o caminhar
Fragilizam meus passos
Desviei de rota
Percorri distraido
Inospitas veredas
Acumulei com o tempo
Silenciosa a badalar
A campainha do tempo
Em meus tímpanos a soar,
Fragmentos de tempo
Qual cacos de vidro
Ladrilharam o caminhar
Fragilizam meus passos
Desviei de rota
Percorri distraido
Inospitas veredas
Acumulei com o tempo
Silenciosa a badalar
A campainha do tempo
Em meus tímpanos a soar,
terça-feira, 10 de março de 2015
Aniversário de Garanhuns
Garanhuns
"Bi centenária" Garanhuns
Bela e hospitaleira
Lembra-te de que surgistes
Da generosidade
De uma jovem que
Em tenra idade
Alheia a vaidades
Decidiu abdicar
Das terras as quais herdou
Em pro da comunidade
Fazendo assim nascer
O que com o passar do tempo
Transformar-se-ia
Nesta tão bela cidade
Parabéns Garanhuns!
"Bi centenária" Garanhuns
Bela e hospitaleira
Lembra-te de que surgistes
Da generosidade
De uma jovem que
Em tenra idade
Alheia a vaidades
Decidiu abdicar
Das terras as quais herdou
Em pro da comunidade
Fazendo assim nascer
O que com o passar do tempo
Transformar-se-ia
Nesta tão bela cidade
Parabéns Garanhuns!
domingo, 8 de março de 2015
Dia da mulher - sempre e todo dia
Mulher - ah mulher!
Homenageiam-te neste dia
Mui merecidamente
Quiçá fosse assim
Todos os dias
Pois se no mundo há amor
És tu mulher, a semente
És sensível qual a flor
Expressa-te delicadamente
Seja qual seja a tormenta
Suportas naturalmente
Ah se todos entendessem
A importância que tens
Por nada magoariam
Sacrifício até fariam
No intuito de te ver
Sempre sempre sorridente
Rogo à Deus todos os dias
Seja mui Benevolente
E que te cubra de Bênçãos
Permita teu caminhar
Seja tão suavemente
Qual um barco a navegar
Nas calmas águas de um mar
Conduzido pelo vento
Qual brisa, serenamente.
Homenageiam-te neste dia
Mui merecidamente
Quiçá fosse assim
Todos os dias
Pois se no mundo há amor
És tu mulher, a semente
És sensível qual a flor
Expressa-te delicadamente
Seja qual seja a tormenta
Suportas naturalmente
Ah se todos entendessem
A importância que tens
Por nada magoariam
Sacrifício até fariam
No intuito de te ver
Sempre sempre sorridente
Rogo à Deus todos os dias
Seja mui Benevolente
E que te cubra de Bênçãos
Permita teu caminhar
Seja tão suavemente
Qual um barco a navegar
Nas calmas águas de um mar
Conduzido pelo vento
Qual brisa, serenamente.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
ser sem jamais ter sido
Arde o peito
Grita a alma
Silenciosamente
Um contentamento
Descontente
Qual lamento
Quiçá incoerente
Se há culpa
Por ser sem jamais ter sido
Resgatar algo que
Em tempos idos
Foi tão somente
Por uma parte
Pretendido
São quimeras
De um passado adormecido
Re-surgindo
Inesperadamente
Corrobora uma tese
Pertinente
"Ninguém tem
Controle sobre a mente".
Grita a alma
Silenciosamente
Um contentamento
Descontente
Qual lamento
Quiçá incoerente
Se há culpa
Por ser sem jamais ter sido
Resgatar algo que
Em tempos idos
Foi tão somente
Por uma parte
Pretendido
São quimeras
De um passado adormecido
Re-surgindo
Inesperadamente
Corrobora uma tese
Pertinente
"Ninguém tem
Controle sobre a mente".
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Sinal fechado/ Será?
Sinal fechado
Pra que pressa se a cada dia que passa é um dia a menos rumo ao (inevitável) futuro?
Sinal fechado
Paro!
Pra que pressa
Se a vida passa
Tão depressa?
Encosto à direita
Junto a guia
Ligo o som
Viajo...
Ah, quão belos foram
Aqueles dias
Longínquos dias
Quantas lembranças!
Efervescência
Fantasias
Assim é a vida
Também desilusões
Louca e doce magia.
Será?
Poderá vir
A
Acontecer
Ou não
Em
Havendo tempo.
E se
Não houver
Contra-tempo.
E o tempo
Ah, o tempo!
Fui dando tempo ao tempo
E ele - o tempo
Sorrateiramente
Foi me passando pra trás.
Pra que pressa se a cada dia que passa é um dia a menos rumo ao (inevitável) futuro?
Sinal fechado
Paro!
Pra que pressa
Se a vida passa
Tão depressa?
Encosto à direita
Junto a guia
Ligo o som
Viajo...
Ah, quão belos foram
Aqueles dias
Longínquos dias
Quantas lembranças!
Efervescência
Fantasias
Assim é a vida
Também desilusões
Louca e doce magia.
Será?
Poderá vir
A
Acontecer
Ou não
Em
Havendo tempo.
E se
Não houver
Contra-tempo.
E o tempo
Ah, o tempo!
Fui dando tempo ao tempo
E ele - o tempo
Sorrateiramente
Foi me passando pra trás.
sábado, 31 de janeiro de 2015
A sombra do tempo ofusca
O amanhã não é mais como ontem parecia ser.
Qual um reflexo n'um espelho
Um sorriso parece tão distante
Apesar de brilhar
Qual fosse diamante
A sombra do tempo ofusca
Nada será como
Talvez
Pudesse
Ter sido
Antes.
Qual um reflexo n'um espelho
Um sorriso parece tão distante
Apesar de brilhar
Qual fosse diamante
A sombra do tempo ofusca
Nada será como
Talvez
Pudesse
Ter sido
Antes.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
N'um silêncio
E essa vontade insana de querer ir, ainda vai me levar além.
Tão pequenina
Parece caber
N'uma casca
De noz
Mas agiganta-se
Quanta magia
N'um olhar
N'um sorriso
E até
N'um silêncio.
Tão pequenina
Parece caber
N'uma casca
De noz
Mas agiganta-se
Quanta magia
N'um olhar
N'um sorriso
E até
N'um silêncio.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Esperança por um fio
Esperei o dia inteiro
Desmedida ansiedade
Até que veio o ocaso
E as luzes da cidade
Esperança por um fio
Minha canoa, sem rio
Sem leme- desgovernada.
Sob este pé de quixabeira e umbuzeiro (os doia cresceram no mesmo espaço) eu fica horas as bocas de noite ouvindo o canto melancólico do bacural
Desmedida ansiedade
Até que veio o ocaso
E as luzes da cidade
Esperança por um fio
Minha canoa, sem rio
Sem leme- desgovernada.
Sob este pé de quixabeira e umbuzeiro (os doia cresceram no mesmo espaço) eu fica horas as bocas de noite ouvindo o canto melancólico do bacural
Um diário - sem clase
Um diário - sem classe
E hoje é domingo
Mas um domingo
Não um domingo como outro qualquer
Deste 5° andar onde estou
Contemplo
Fito o que não me foi dito
Miro o horizobte
Parece-me bem ali
O céu
Encontrar os montes
Por trás dos arranha-céus
O tédio, meu acompanhante
Preferia a roça - trabalho árduo
Estafante
Mas, pior seria se pior fosse.
A esta distância, o gigante de ferro parece parado - plainando no ar.
E hoje é domingo
Mas um domingo
Não um domingo como outro qualquer
Deste 5° andar onde estou
Contemplo
Fito o que não me foi dito
Miro o horizobte
Parece-me bem ali
O céu
Encontrar os montes
Por trás dos arranha-céus
O tédio, meu acompanhante
Preferia a roça - trabalho árduo
Estafante
Mas, pior seria se pior fosse.
A esta distância, o gigante de ferro parece parado - plainando no ar.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
VENDO
VENDO
Que o mar não tá pra peixe
Decidi
Desatracar o meu barquinho
Qual cigano
Andarilho serei nomade
Tentarei
Desbravar novos caminhos
Deixarei que o vento m'im oriente
Quiçá assim
Ancorarei n'um bom destino.
Que o mar não tá pra peixe
Decidi
Desatracar o meu barquinho
Qual cigano
Andarilho serei nomade
Tentarei
Desbravar novos caminhos
Deixarei que o vento m'im oriente
Quiçá assim
Ancorarei n'um bom destino.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Ilusão idiótica: um dilema que me atormenta
Ilusão idiótica: um dilema que me atormenta.
Mas, vou ganhar um milhão
Sequestro ela
E vam'imbora pro Japão
Eh sertão
Tempo baum aquele
Sequer havia televisão
Qando vinha a trovoada
Eu imbocava na caatinga
Em busca dos boi manhoso
Pras corrida de morão
A verdadeira vaquejada
As festa de apartação
Eita nois!
Quebrei a cara
Vindo embora pra cidade
Em busca de ilusão
Quanta saudade
De acordar madrugadinha
E amolar as ferramenta
Pra cuidar da plantação
Ver os campos chei de milho
E os roçados de feijão
Vou m'imbora é lá pra roça
Ao invés de ir pr'o Japão
Ver as cabocla facera
Que causa admiração
Rever um montão de amigos
Que deixei lá no Sertão.
Mas, vou ganhar um milhão
Sequestro ela
E vam'imbora pro Japão
Eh sertão
Tempo baum aquele
Sequer havia televisão
Qando vinha a trovoada
Eu imbocava na caatinga
Em busca dos boi manhoso
Pras corrida de morão
A verdadeira vaquejada
As festa de apartação
Eita nois!
Quebrei a cara
Vindo embora pra cidade
Em busca de ilusão
Quanta saudade
De acordar madrugadinha
E amolar as ferramenta
Pra cuidar da plantação
Ver os campos chei de milho
E os roçados de feijão
Vou m'imbora é lá pra roça
Ao invés de ir pr'o Japão
Ver as cabocla facera
Que causa admiração
Rever um montão de amigos
Que deixei lá no Sertão.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Deve ser Transcendental
Doce
Meiga
Envolvente
Angelical
Se é assídua
Nos meus sonhos
E não é real
Deve ser
Transcendental.
Meiga
Envolvente
Angelical
Se é assídua
Nos meus sonhos
E não é real
Deve ser
Transcendental.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Relembrando a manjedoura
N'uma casinha de taipa
Certamente não há decorações
Mas deve haver sentimento
Do âmago dos corações
Relembrando a manjedoura
D'onde nasceu o Messias
Que veio nos ensinar
A viver em união.
Fantasiar faz sentido
Quando se é sonhador
Mas quando no peito arde
Qual de vulcão uma chama
Por constatar seja nútil
Dar vazão a um sentimento
Quiçá seja atrevimento
Ousar, se a outra parte
Pense apenas seja flerte
Quando se fala de amor.
Certamente não há decorações
Mas deve haver sentimento
Do âmago dos corações
Relembrando a manjedoura
D'onde nasceu o Messias
Que veio nos ensinar
A viver em união.
Fantasiar faz sentido
Quando se é sonhador
Mas quando no peito arde
Qual de vulcão uma chama
Por constatar seja nútil
Dar vazão a um sentimento
Quiçá seja atrevimento
Ousar, se a outra parte
Pense apenas seja flerte
Quando se fala de amor.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Não permites-me
Tempo
Ah, tempo
Quão cruel és
Por que
Não permites-me
Reviver
Os velhos
E bons tempos?
Ah, tempo
Quão cruel és
Por que
Não permites-me
Reviver
Os velhos
E bons tempos?
sábado, 29 de novembro de 2014
Só sendo feitiço/ À mesa, uma viagem
Uma mesa de bar
Um copo
Três cadeiras vazias
Em volta, muita alegria
À mesa, uma viagem
Túnel do tempo
Nostalgia
E assim, o tempo passa
Divagações
Tomara demore amanhecer o dia.
Só sendo feitiço
Se to perto parece estou sonhando
Se longe vivo um pesadelo
Se te vejo evito te fitar
Para que não percebas meu desejo
De envolver-te calmamente em meus braços
E em teus labios saciar-me com teus beijos
És a musa que pedi a deusa Venus
Mas esqueci de dizer-lhe que queria
Não apenas encontrar-te nos meus sonhos
Mas mergulhar ensandecido na margia
Divago, invento fantasias
Que acalantam esse desejo que é insano
Mas confesso não foi algo planejado
Não fazia parte dos meus planos.
Um copo
Três cadeiras vazias
Em volta, muita alegria
À mesa, uma viagem
Túnel do tempo
Nostalgia
E assim, o tempo passa
Divagações
Tomara demore amanhecer o dia.
Só sendo feitiço
Se to perto parece estou sonhando
Se longe vivo um pesadelo
Se te vejo evito te fitar
Para que não percebas meu desejo
De envolver-te calmamente em meus braços
E em teus labios saciar-me com teus beijos
És a musa que pedi a deusa Venus
Mas esqueci de dizer-lhe que queria
Não apenas encontrar-te nos meus sonhos
Mas mergulhar ensandecido na margia
Divago, invento fantasias
Que acalantam esse desejo que é insano
Mas confesso não foi algo planejado
Não fazia parte dos meus planos.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Quanto tempo um peixe sobrevive fora d'água?
Quanto tempo um peixe sobrevive fora d'água?
Que na minha viagem de volta (deste sonho telúrico) eu consiga encontrar um manual de convivência com minha inquietude ao menos suportável.
Mas, uma forma infalível de perenizar a dúvida, é nem ao menos tentar.
E...
Que na minha viagem de volta (deste sonho telúrico) eu consiga encontrar um manual de convivência com minha inquietude ao menos suportável.
Mas, uma forma infalível de perenizar a dúvida, é nem ao menos tentar.
E...
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Se ao menos houvesse um bordel
Não precisa nem pagar hotel
Pra pagar os pecados faz sentido
Se se dorme aqui dentro encolhido
E acorda com o corpo dolorido
"Se não posso cantar o meu cordel
Eu prefiro dez vez não não ter nascido"
Como diz o Rogério meu amigo
Cantador arretado e destemido
Se ao menos houvesse um bordel
Compensava talvez o ter sofrido.
Pra pagar os pecados faz sentido
Se se dorme aqui dentro encolhido
E acorda com o corpo dolorido
"Se não posso cantar o meu cordel
Eu prefiro dez vez não não ter nascido"
Como diz o Rogério meu amigo
Cantador arretado e destemido
Se ao menos houvesse um bordel
Compensava talvez o ter sofrido.
sábado, 15 de novembro de 2014
Um porto seguro
"Minh'alma de sonhar-te anda perdida"
Meus olhos não conseguem mais te ver
É insano bem sei o meu querer
Pois por certo não me dará guarida
No meu peito esta chama desmedida
Qual vulcão enfurecendo o meu ser
Que tormento é este meu viver
Andarilho na estrada da vida
É em vão chamar-te de querida
És estrela de reluzente beleza
És de linhagem real, és fortaleza
Um porto seguro, és realeza...
Meus olhos não conseguem mais te ver
É insano bem sei o meu querer
Pois por certo não me dará guarida
No meu peito esta chama desmedida
Qual vulcão enfurecendo o meu ser
Que tormento é este meu viver
Andarilho na estrada da vida
É em vão chamar-te de querida
És estrela de reluzente beleza
És de linhagem real, és fortaleza
Um porto seguro, és realeza...
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Fim de tarde
Fim de tarde
Além do horizonte
Montanhas cinzentas
Antecede a noite
Ah, noite!
Quantos sonhos sonhados
Tantos sonhos ainda
A gente alimenta.
Além do horizonte
Montanhas cinzentas
Antecede a noite
Ah, noite!
Quantos sonhos sonhados
Tantos sonhos ainda
A gente alimenta.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Frustrações
Dia
Alegria
Fantasia
Euforia
Animação
Noite
Nostalgia
Lembranças
Frustrações
Ah, solidão.
Bem dizia o rei: "Tudo que eu gosto é ilegal é imoral ou engorda..."
Alegria
Fantasia
Euforia
Animação
Noite
Nostalgia
Lembranças
Frustrações
Ah, solidão.
Bem dizia o rei: "Tudo que eu gosto é ilegal é imoral ou engorda..."
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
No dia do riso
No dia do riso
Lágrimas
Ah, minhas lagrimas...
Pudesse eu dizer
São só as minhas
Quiçá eu gargalharia
Mas nada é pra sempre
Mas sempre não é
Todo dia.
Lágrimas
Ah, minhas lagrimas...
Pudesse eu dizer
São só as minhas
Quiçá eu gargalharia
Mas nada é pra sempre
Mas sempre não é
Todo dia.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
O ocaso/ Ah, noite
Esperei o dia inteiro
Desmedida ansiedade
Até que veio o ocaso
E as luzes da cidade
Esperança por um fio
Qual a canoa n'um rio
Sem leme, desgovernada.
Ah, noite
A noite
Prolonga na madrugada
Prenuncia mais um dia
Um novo dia
Nova jornada
Rebusco-me, quiçá encontre
Reencontre-me
Me perdi nos labirintos
Tantas curvas tortuosas
Que o brilho do Astro Rei
Afaste para bem longe
Essa tal melancolia
Pois o tédio é companhia
Nas noites
E se agiganta
Nas madrugadas.
Desmedida ansiedade
Até que veio o ocaso
E as luzes da cidade
Esperança por um fio
Qual a canoa n'um rio
Sem leme, desgovernada.
Ah, noite
A noite
Prolonga na madrugada
Prenuncia mais um dia
Um novo dia
Nova jornada
Rebusco-me, quiçá encontre
Reencontre-me
Me perdi nos labirintos
Tantas curvas tortuosas
Que o brilho do Astro Rei
Afaste para bem longe
Essa tal melancolia
Pois o tédio é companhia
Nas noites
E se agiganta
Nas madrugadas.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Qual sendo um afago/ Livre arbítrio pra tentar
Bom dia meu povo lindo
Bom dia grande Nação
Ser sulista ou nordestino
Da mata, agreste ou do Sertão
Lutamos - somos guerreiros
Pela Pátria aguerridos
Jamais seremos vencidos
Se pelo bem comum
Sempre nos agigantamos
Todos, n'um só coração
É burrice dispersar
Conjugar o verbo amar
Esta sim, a solução.
Devaneios - quase - sem nexo:
Vou até contar as horas
Os minutos e segundos
E pedir pra Iemanjá
Rainha do mar
Para que este meu sonho
Vá além da fantasia
De desenhar arco-ires
Neste meu cinzento Mundo
Mergulhar nessa magia
Pois viver de utopia
É cruel quando se tem
Livre arbítrio pra tentar
E não apenas ficar
Vivendo apenas sonhando.
Vai
Pousa defronte daquela janela
Faz um gracejo
Qual sendo um afago
Leves no bico rosas amarelas
Simbolizando valer mais que ouro
O brilho raro do sorriso dela.
Bom dia grande Nação
Ser sulista ou nordestino
Da mata, agreste ou do Sertão
Lutamos - somos guerreiros
Pela Pátria aguerridos
Jamais seremos vencidos
Se pelo bem comum
Sempre nos agigantamos
Todos, n'um só coração
É burrice dispersar
Conjugar o verbo amar
Esta sim, a solução.
Devaneios - quase - sem nexo:
Vou até contar as horas
Os minutos e segundos
E pedir pra Iemanjá
Rainha do mar
Para que este meu sonho
Vá além da fantasia
De desenhar arco-ires
Neste meu cinzento Mundo
Mergulhar nessa magia
Pois viver de utopia
É cruel quando se tem
Livre arbítrio pra tentar
E não apenas ficar
Vivendo apenas sonhando.
Vai
Pousa defronte daquela janela
Faz um gracejo
Qual sendo um afago
Leves no bico rosas amarelas
Simbolizando valer mais que ouro
O brilho raro do sorriso dela.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Cruzar o oceano/ prepare-se pra lamentar/ Resta-me os sonhos
Ah como eu queria
Saciar este desejo insano
Por tal não me incomodaria
De a nado
Cruzar o oceano
Se tivesse o minimo de certeza
Que do outro lado
Te encontraria
E ardendo de desejo
Em meus braços cairias
E que qual os meus
Também os teus
Fosse anseio
Assim
Concretizaríamos nossos planos.
"O tempo passa, o tempo voa" prepare-se pra lamentar não ter vivido a vida e só lamentar "estou envelhecendo abdiquei de usufruir n'uma boa".
Resta-me os sonhos
Apavora-me pensar
Que sempre ao acordar
Foi mera fantasia
E tudo que sonhei
Se perdeu no labirinto
Fui tragado pelo tempo
Nesta incrível magia.
Saciar este desejo insano
Por tal não me incomodaria
De a nado
Cruzar o oceano
Se tivesse o minimo de certeza
Que do outro lado
Te encontraria
E ardendo de desejo
Em meus braços cairias
E que qual os meus
Também os teus
Fosse anseio
Assim
Concretizaríamos nossos planos.
"O tempo passa, o tempo voa" prepare-se pra lamentar não ter vivido a vida e só lamentar "estou envelhecendo abdiquei de usufruir n'uma boa".
Resta-me os sonhos
Apavora-me pensar
Que sempre ao acordar
Foi mera fantasia
E tudo que sonhei
Se perdeu no labirinto
Fui tragado pelo tempo
Nesta incrível magia.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Exagerada estupidez
Se uma estrela repousasse
Na palma da minha mão
Eu pediria
Vai e avisa lá n'outras galaxias
Que não tá fácil conviver
Com gente dita esclarecida
Brigando pelo poder
Uns de "luto" pela Pátria
Por ver milhões que conseguem
Melhorias pra viver
Quando antes lamentavam
Por faltar-lhes o necessário
Quão triste era o seu viver.
Em 13 linhas tentei expressar o que penso da mesquinhez e egoísmo de muitos aquinhoados.
Na palma da minha mão
Eu pediria
Vai e avisa lá n'outras galaxias
Que não tá fácil conviver
Com gente dita esclarecida
Brigando pelo poder
Uns de "luto" pela Pátria
Por ver milhões que conseguem
Melhorias pra viver
Quando antes lamentavam
Por faltar-lhes o necessário
Quão triste era o seu viver.
Em 13 linhas tentei expressar o que penso da mesquinhez e egoísmo de muitos aquinhoados.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Destroçando sonhos
Só sonhar não basta
Pois o tempo
Ah o tempo
Quão cruel é o tempo
Vejo ruas coloridas
E muita gente cinza
Não, opacas
Sorrisos - ou risos
Escancarado
E o tempo
Ah, o tempo
Destroçando sonhos.
Sou um poço sem fundo
Afoguei-me de tanto beber
Desilusão.
Pois o tempo
Ah o tempo
Quão cruel é o tempo
Vejo ruas coloridas
E muita gente cinza
Não, opacas
Sorrisos - ou risos
Escancarado
E o tempo
Ah, o tempo
Destroçando sonhos.
Sou um poço sem fundo
Afoguei-me de tanto beber
Desilusão.
domingo, 19 de outubro de 2014
Qualquer lugar tá bom
"Oh oh seu moço - melhor sá moça rsrs - do disco voador/ me leve com você"
Me faça este favor
Qualquer lugar tá bom
Onde se exalte o amor
Pois de demagogia
Cansei a onde estou.
Me faça este favor
Qualquer lugar tá bom
Onde se exalte o amor
Pois de demagogia
Cansei a onde estou.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Uma sereia de trejeito alucinante
Já cansado de tantos desenganos
Decidi arriscar no litoral
Como que n'um transe transcendental
Vi no mar silhueta - era humana
Tentando concretizar meus planos
Na maré mergulhei sem perder tempo
M'indaguei: será meu pensamento?
Ou to vendo uma deusa - que beldade!
Eu não sei se terei capacidade
De de fato resistir aos seus encantos
Mas parece que os ventos do Atlântico
Resolveram soprar em meu favor
Ou foi Vênus a deusa do amor
Condizente com todo apaixonado
Entendeu meu apelo, o meu recado
E enviou para amenizar meu pranto
Uma sereia de trejeito alucinante
Pondo fim a tamanho desencanto.
Decidi arriscar no litoral
Como que n'um transe transcendental
Vi no mar silhueta - era humana
Tentando concretizar meus planos
Na maré mergulhei sem perder tempo
M'indaguei: será meu pensamento?
Ou to vendo uma deusa - que beldade!
Eu não sei se terei capacidade
De de fato resistir aos seus encantos
Mas parece que os ventos do Atlântico
Resolveram soprar em meu favor
Ou foi Vênus a deusa do amor
Condizente com todo apaixonado
Entendeu meu apelo, o meu recado
E enviou para amenizar meu pranto
Uma sereia de trejeito alucinante
Pondo fim a tamanho desencanto.
sábado, 11 de outubro de 2014
Assim, é ela/ Sedenta de amor/ Vou me embora vou me embora
O olhar duas flechas certeiras
O falar, doce sinfonia
Assim, é ela
Não anda - flutua
Feitiço, ou magia?
Deliro em pensar:
Se - ah se!
Mera fantasia.
E, quão bela era a vida!
Moravas na esquina
Nas madrugadas
Encostava o meu carro
Na tua janela
Era um sobrado
Uns três metros de altura
Pegavas a escada
Te jogavas de lá
Sedenta de amor
Eu, ardendo em desejo
Te pegava nos braços
Num canto qualquer
Quanta euforia!
Antes do amanhecer
Te trazia de volta
Na ponta dos pés
Entravas pela porta
Hoje, só a lembrança
Mas inda há esperança
De de novo fazer
Aquelas loucuras
Loucuras de amor
Isso é que é viver!
Vou me embora vou me embora
Quero ir bem pra bem longe
Quem sabe assim eu encontre
Lá bem pras banda de lá
Um bom lugar
Quiçá uma praia deserta
E uma jumenta graúda
Pra da mata cambitá
Maracujá
Acerola e macaxera
Marmelero e catingueira
Pamode o frio esquentar
Vou platar milho
Mode depois da colheita
Ficar na beira do fogo
C'uma cabôca a sonhar.
O falar, doce sinfonia
Assim, é ela
Não anda - flutua
Feitiço, ou magia?
Deliro em pensar:
Se - ah se!
Mera fantasia.
E, quão bela era a vida!
Moravas na esquina
Nas madrugadas
Encostava o meu carro
Na tua janela
Era um sobrado
Uns três metros de altura
Pegavas a escada
Te jogavas de lá
Sedenta de amor
Eu, ardendo em desejo
Te pegava nos braços
Num canto qualquer
Quanta euforia!
Antes do amanhecer
Te trazia de volta
Na ponta dos pés
Entravas pela porta
Hoje, só a lembrança
Mas inda há esperança
De de novo fazer
Aquelas loucuras
Loucuras de amor
Isso é que é viver!
Vou me embora vou me embora
Quero ir bem pra bem longe
Quem sabe assim eu encontre
Lá bem pras banda de lá
Um bom lugar
Quiçá uma praia deserta
E uma jumenta graúda
Pra da mata cambitá
Maracujá
Acerola e macaxera
Marmelero e catingueira
Pamode o frio esquentar
Vou platar milho
Mode depois da colheita
Ficar na beira do fogo
C'uma cabôca a sonhar.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
pingos
E num dia de primavera era outono
Era outono era outono
Mas veio a noite
E de repente parece ser primavera.
Eu vi ela
Qual uma deusa
Oriunda de Venus
Esbanjava beleza
Rara beleza
Ah, se eu estivesse a altura dela
Sonho, ou delírio?
Oh duvida!
Tentar dormir
E sonhar com ela.
De repente me lembrei da cor
Do ocaso nos fins de tarde
Ela me tinha grande amizade
E eu por ela perdido de amor.
Nada restou
Além desta insistente saudade
Sei, não tive capacidade
De colher aquela rara flor.
Mas
"E a vida
E a vida o que é
Diga lá neu irmão?
Ela é uma doce ilusão
Ê ô..."
Mas ele - o tempo
Me transformou
Em um ser sem ser
Um poço fecundo
Pleno de ideias
Aparentemente
Brilhantes
Mas não sou mais
Tão otimista qual fui antes
Sou pedra bruta
Ininlapidavel
Qual um diamante
Existo
Insisto
Perdido
Neste labirinto
Mero caminhante.
Era outono era outono
Mas veio a noite
E de repente parece ser primavera.
Eu vi ela
Qual uma deusa
Oriunda de Venus
Esbanjava beleza
Rara beleza
Ah, se eu estivesse a altura dela
Sonho, ou delírio?
Oh duvida!
Tentar dormir
E sonhar com ela.
De repente me lembrei da cor
Do ocaso nos fins de tarde
Ela me tinha grande amizade
E eu por ela perdido de amor.
Nada restou
Além desta insistente saudade
Sei, não tive capacidade
De colher aquela rara flor.
Mas
"E a vida
E a vida o que é
Diga lá neu irmão?
Ela é uma doce ilusão
Ê ô..."
Mas ele - o tempo
Me transformou
Em um ser sem ser
Um poço fecundo
Pleno de ideias
Aparentemente
Brilhantes
Mas não sou mais
Tão otimista qual fui antes
Sou pedra bruta
Ininlapidavel
Qual um diamante
Existo
Insisto
Perdido
Neste labirinto
Mero caminhante.
domingo, 28 de setembro de 2014
Sutileza
Sutileza
Parece emergir das claras águas
Flutua sobre, qual a graciosa garça
Cabelos esvoaçando ao vento
Atrevimento
Ousar dizer: vejo-te a alma
É tanta calma
Neste teu olhar distante
Tão fulminante
Que me faz sentir-te perto
Ah. quem me dera
Poder flutuar contigo
Afugentar
Quiçá o meu deserto.
Parece emergir das claras águas
Flutua sobre, qual a graciosa garça
Cabelos esvoaçando ao vento
Atrevimento
Ousar dizer: vejo-te a alma
É tanta calma
Neste teu olhar distante
Tão fulminante
Que me faz sentir-te perto
Ah. quem me dera
Poder flutuar contigo
Afugentar
Quiçá o meu deserto.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Ecoa n'um silêncio
Noite triste
Frio intenso
Vento gelado
Tudo poderia ser
Diferente
Se tivesse você
Tão somente você
Aqui
Do meu lado
Mas o meu grito
Ecoa num silêncio
Calado.
Frio intenso
Vento gelado
Tudo poderia ser
Diferente
Se tivesse você
Tão somente você
Aqui
Do meu lado
Mas o meu grito
Ecoa num silêncio
Calado.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Qual plumas ao vento
"Qualquer dia
Qualquer hora
A gente se encontra
Seja como for
Pra falar de amor..."
Perdi tanto tempo
Dando tempo ao tempo
Que não percebi
Que de tanto sonhar
Vejo o tempo passar
E com ele levar
Meus anseios, desejos
Qual plumas ao vento.
E
apesar de
O Mundo parece
Tão deserto...
Qualquer hora
A gente se encontra
Seja como for
Pra falar de amor..."
Perdi tanto tempo
Dando tempo ao tempo
Que não percebi
Que de tanto sonhar
Vejo o tempo passar
E com ele levar
Meus anseios, desejos
Qual plumas ao vento.
E
apesar de
O Mundo parece
Tão deserto...
Assinar:
Postagens (Atom)