Ah como eu queria
Saciar este desejo insano
Por tal não me incomodaria
De a nado
Cruzar o oceano
Se tivesse o minimo de certeza
Que do outro lado
Te encontraria
E ardendo de desejo
Em meus braços cairias
E que qual os meus
Também os teus
Fosse anseio
Assim
Concretizaríamos nossos planos.
"O tempo passa, o tempo voa" prepare-se pra lamentar não ter vivido a vida e só lamentar "estou envelhecendo abdiquei de usufruir n'uma boa".
Resta-me os sonhos
Apavora-me pensar
Que sempre ao acordar
Foi mera fantasia
E tudo que sonhei
Se perdeu no labirinto
Fui tragado pelo tempo
Nesta incrível magia.
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Exagerada estupidez
Se uma estrela repousasse
Na palma da minha mão
Eu pediria
Vai e avisa lá n'outras galaxias
Que não tá fácil conviver
Com gente dita esclarecida
Brigando pelo poder
Uns de "luto" pela Pátria
Por ver milhões que conseguem
Melhorias pra viver
Quando antes lamentavam
Por faltar-lhes o necessário
Quão triste era o seu viver.
Em 13 linhas tentei expressar o que penso da mesquinhez e egoísmo de muitos aquinhoados.
Na palma da minha mão
Eu pediria
Vai e avisa lá n'outras galaxias
Que não tá fácil conviver
Com gente dita esclarecida
Brigando pelo poder
Uns de "luto" pela Pátria
Por ver milhões que conseguem
Melhorias pra viver
Quando antes lamentavam
Por faltar-lhes o necessário
Quão triste era o seu viver.
Em 13 linhas tentei expressar o que penso da mesquinhez e egoísmo de muitos aquinhoados.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Destroçando sonhos
Só sonhar não basta
Pois o tempo
Ah o tempo
Quão cruel é o tempo
Vejo ruas coloridas
E muita gente cinza
Não, opacas
Sorrisos - ou risos
Escancarado
E o tempo
Ah, o tempo
Destroçando sonhos.
Sou um poço sem fundo
Afoguei-me de tanto beber
Desilusão.
Pois o tempo
Ah o tempo
Quão cruel é o tempo
Vejo ruas coloridas
E muita gente cinza
Não, opacas
Sorrisos - ou risos
Escancarado
E o tempo
Ah, o tempo
Destroçando sonhos.
Sou um poço sem fundo
Afoguei-me de tanto beber
Desilusão.
domingo, 19 de outubro de 2014
Qualquer lugar tá bom
"Oh oh seu moço - melhor sá moça rsrs - do disco voador/ me leve com você"
Me faça este favor
Qualquer lugar tá bom
Onde se exalte o amor
Pois de demagogia
Cansei a onde estou.
Me faça este favor
Qualquer lugar tá bom
Onde se exalte o amor
Pois de demagogia
Cansei a onde estou.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Uma sereia de trejeito alucinante
Já cansado de tantos desenganos
Decidi arriscar no litoral
Como que n'um transe transcendental
Vi no mar silhueta - era humana
Tentando concretizar meus planos
Na maré mergulhei sem perder tempo
M'indaguei: será meu pensamento?
Ou to vendo uma deusa - que beldade!
Eu não sei se terei capacidade
De de fato resistir aos seus encantos
Mas parece que os ventos do Atlântico
Resolveram soprar em meu favor
Ou foi Vênus a deusa do amor
Condizente com todo apaixonado
Entendeu meu apelo, o meu recado
E enviou para amenizar meu pranto
Uma sereia de trejeito alucinante
Pondo fim a tamanho desencanto.
Decidi arriscar no litoral
Como que n'um transe transcendental
Vi no mar silhueta - era humana
Tentando concretizar meus planos
Na maré mergulhei sem perder tempo
M'indaguei: será meu pensamento?
Ou to vendo uma deusa - que beldade!
Eu não sei se terei capacidade
De de fato resistir aos seus encantos
Mas parece que os ventos do Atlântico
Resolveram soprar em meu favor
Ou foi Vênus a deusa do amor
Condizente com todo apaixonado
Entendeu meu apelo, o meu recado
E enviou para amenizar meu pranto
Uma sereia de trejeito alucinante
Pondo fim a tamanho desencanto.
sábado, 11 de outubro de 2014
Assim, é ela/ Sedenta de amor/ Vou me embora vou me embora
O olhar duas flechas certeiras
O falar, doce sinfonia
Assim, é ela
Não anda - flutua
Feitiço, ou magia?
Deliro em pensar:
Se - ah se!
Mera fantasia.
E, quão bela era a vida!
Moravas na esquina
Nas madrugadas
Encostava o meu carro
Na tua janela
Era um sobrado
Uns três metros de altura
Pegavas a escada
Te jogavas de lá
Sedenta de amor
Eu, ardendo em desejo
Te pegava nos braços
Num canto qualquer
Quanta euforia!
Antes do amanhecer
Te trazia de volta
Na ponta dos pés
Entravas pela porta
Hoje, só a lembrança
Mas inda há esperança
De de novo fazer
Aquelas loucuras
Loucuras de amor
Isso é que é viver!
Vou me embora vou me embora
Quero ir bem pra bem longe
Quem sabe assim eu encontre
Lá bem pras banda de lá
Um bom lugar
Quiçá uma praia deserta
E uma jumenta graúda
Pra da mata cambitá
Maracujá
Acerola e macaxera
Marmelero e catingueira
Pamode o frio esquentar
Vou platar milho
Mode depois da colheita
Ficar na beira do fogo
C'uma cabôca a sonhar.
O falar, doce sinfonia
Assim, é ela
Não anda - flutua
Feitiço, ou magia?
Deliro em pensar:
Se - ah se!
Mera fantasia.
E, quão bela era a vida!
Moravas na esquina
Nas madrugadas
Encostava o meu carro
Na tua janela
Era um sobrado
Uns três metros de altura
Pegavas a escada
Te jogavas de lá
Sedenta de amor
Eu, ardendo em desejo
Te pegava nos braços
Num canto qualquer
Quanta euforia!
Antes do amanhecer
Te trazia de volta
Na ponta dos pés
Entravas pela porta
Hoje, só a lembrança
Mas inda há esperança
De de novo fazer
Aquelas loucuras
Loucuras de amor
Isso é que é viver!
Vou me embora vou me embora
Quero ir bem pra bem longe
Quem sabe assim eu encontre
Lá bem pras banda de lá
Um bom lugar
Quiçá uma praia deserta
E uma jumenta graúda
Pra da mata cambitá
Maracujá
Acerola e macaxera
Marmelero e catingueira
Pamode o frio esquentar
Vou platar milho
Mode depois da colheita
Ficar na beira do fogo
C'uma cabôca a sonhar.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
pingos
E num dia de primavera era outono
Era outono era outono
Mas veio a noite
E de repente parece ser primavera.
Eu vi ela
Qual uma deusa
Oriunda de Venus
Esbanjava beleza
Rara beleza
Ah, se eu estivesse a altura dela
Sonho, ou delírio?
Oh duvida!
Tentar dormir
E sonhar com ela.
De repente me lembrei da cor
Do ocaso nos fins de tarde
Ela me tinha grande amizade
E eu por ela perdido de amor.
Nada restou
Além desta insistente saudade
Sei, não tive capacidade
De colher aquela rara flor.
Mas
"E a vida
E a vida o que é
Diga lá neu irmão?
Ela é uma doce ilusão
Ê ô..."
Mas ele - o tempo
Me transformou
Em um ser sem ser
Um poço fecundo
Pleno de ideias
Aparentemente
Brilhantes
Mas não sou mais
Tão otimista qual fui antes
Sou pedra bruta
Ininlapidavel
Qual um diamante
Existo
Insisto
Perdido
Neste labirinto
Mero caminhante.
Era outono era outono
Mas veio a noite
E de repente parece ser primavera.
Eu vi ela
Qual uma deusa
Oriunda de Venus
Esbanjava beleza
Rara beleza
Ah, se eu estivesse a altura dela
Sonho, ou delírio?
Oh duvida!
Tentar dormir
E sonhar com ela.
De repente me lembrei da cor
Do ocaso nos fins de tarde
Ela me tinha grande amizade
E eu por ela perdido de amor.
Nada restou
Além desta insistente saudade
Sei, não tive capacidade
De colher aquela rara flor.
Mas
"E a vida
E a vida o que é
Diga lá neu irmão?
Ela é uma doce ilusão
Ê ô..."
Mas ele - o tempo
Me transformou
Em um ser sem ser
Um poço fecundo
Pleno de ideias
Aparentemente
Brilhantes
Mas não sou mais
Tão otimista qual fui antes
Sou pedra bruta
Ininlapidavel
Qual um diamante
Existo
Insisto
Perdido
Neste labirinto
Mero caminhante.
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