Há sonhos realizáveis
Outros meras utopias
Por que então
Perder tempo
Desperdiçar energias
Mergulhar insandecido
N'um mundo
De fantasia
Sonhar não é proibido
Mas sempre
De pé no chão
Sob pena de frustrar-se
Conter-se á a sugestão
Prá não lamentar depois
De algma ingratidão
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
O mapa do caminho
Mesmo q'eu perca
O mapa do caminho
Mesmo que queiram
Me acordar de'um sonho
O meu querer
É um querer medonho
Não vai ser fácil
Desviar de rota
Não antecipem
Para mim derrota
Pois que o Cosmo
É meu aliado
Arquivem bem
Esse meu recado
Pra que mas tarde
Não tenham surpresas
Meu aliado
Vem da Natureza
E sou autor
Da minha própria história
Peço à Osiris
Que me envie escudo
E sigo em frente
Encaro tempestade
Nem
mesmo nuvem
Que cubra a cidade
É obstáculo
Àquilo que vislumbro
sábado, 5 de maio de 2012
Lua Majestosa Lua
Lua bonita / De beleza estonteante / Tu despertas nos amantes / Ate alucinações / E as emoções / Que sentem enamorados / Sob o teu brilho encantado / Deixa-lhes apaixonados / Conjugando o verbo amar
Tua magia / Fenômeno da Natureza / Oh majestosa realeza / Teu brilho faz ofuscar / Vem me buscar / Não me deixe aqui sozinho / Quero de ti tá pertinho / Pra melhor te adimirar / Serei teu súdito Tal qual faz um passarinho Pra ti cantarei baixinho Belas canções de ninar!
Tua magia / Fenômeno da Natureza / Oh majestosa realeza / Teu brilho faz ofuscar / Vem me buscar / Não me deixe aqui sozinho / Quero de ti tá pertinho / Pra melhor te adimirar / Serei teu súdito Tal qual faz um passarinho Pra ti cantarei baixinho Belas canções de ninar!
ANSEIO MEDONHO
Vidas sem vida
Sonhos sem sonhos
Mentes desprovidas
Esperança ausente
Fazem do presente
Futuro sem glórias
Caminhos inóspidos
Estradas desertas
Pântanos sombrios
Sem vejetação
Coracão vazio
Onde houve rio
Vendaval passou
Sonhos sem sonhos
Mentes desprovidas
Esperança ausente
Fazem do presente
Futuro sem glórias
Caminhos inóspidos
Estradas desertas
Pântanos sombrios
Sem vejetação
Coracão vazio
Onde houve rio
Vendaval passou
À margem deixou
Quanto desvario
Navegar sem leme
Sonhar mais um sonho
Flutuar nas nuvens
Transpor dimensões
Pousar noutra nau
Pousar noutra nau
Quem sabe por lá
Possa me encontar
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Lua cheia
A Lua cheia
Alumiando a mata
Forma cascatas
De nuvens no ceu
Daqui de baixo
Fico admirando
Enamorando
Pensamento ao leo
Um bacurau
Com seu canto encanta
Tal qual um mantra
Minha alma embala
A cotovia
Assobia longe
Seu cantar abranje
Quase todo o vale
Ninguém me fale
Que não doi no peito
Não sente o efeito
Por tal sinfonia
Uma afazia
Se saudade tem
Lembranlança de alguém
Que partiu um dia
E a noite fria
Convida a neblina
E uma névoa fina
Paira sobre as copas
Dos arvoresdos
Ao pe da serra
Aguardado a relva
Ao amanecer
Um querer de novo
Reacende a chama
De amar de novo
Tal qual fiz um dia
E
nessa magia
Adormeço e sonho
Um sonho medonho
Mera fantasia
Tudo é arte
Relembro de tempos idos
E o pensamento vagueia
Quando de longe avistava
Nas ondas verdes do mar
Flutuando lentamente
Parecendo uma sereia
Me aproximava ofegante
Quando então percebeia
Que era apenas miragem
Ou um desejo latente
Vontade não me faltava
De ir ao encontro dela
Pois ouvi que de além mar
As ondas trazem pra cá
Beldades igual àquela
REVELAÇÃO
Amei qual jamais imaginei
Mas amei só: ela não sabia
Cada letra das canções que eu ouvia
Dentro do peito uma chama incendiava
Mesmo sabendo que ela não me amava
Alimentava esse amor inconsequente
Talvez insano ouvi de tanta gente
E não seguir os conselhos que me deram
Passou o tempo e hoje o que mais quero
É deletá-la de uma vez da minha mente
Mirando o horizonte
Além do monte
O meu olhar flutua
Céu estrelado.
Clarão da lua
Mim' inflama o peito
Feito Chama
Sinto a presença tua
A nuvem passa
Feito fumaça
Desenha um colibri
Teu jeito doce
Favos de mel
Meu céu
É tá perto de ti
É só um sonho
Acordo
E não estás aqui!
Coração em chamas
Palpita
Insano desejo
Sei que não devia
O corpo estremece
A pele arrepia
Louco de paixão
O sangue fervilha
A mente navega
Em teu jeito doce
Delírio, loucura
Sei que não devia
Atormenta a alma
Incendeia a mente
Não devo, mas quero
Sua companhia
Gentil fada meiga
Meu anjo sem asa
Te levar pra casa
É o que mais queria.
A vida tem dessas coisas
Tempo
Espaço
Buscas
Opções
Escolhas
Circunstâncias
Consequências
Decepções...
Inconsequências
Também fazem parte
Comedia ou drama
Tudo é arte
No imenso
Palco da vida
Enceno
A minha parte
Mais um tão somente
Figurante!
Assinar:
Postagens (Atom)