Arde o peito
Grita a alma
Silenciosamente
Um contentamento
Descontente
Qual lamento
Quiçá incoerente
Se há culpa
Por ser sem jamais ter sido
Resgatar algo que
Em tempos idos
Foi tão somente
Por uma parte
Pretendido
São quimeras
De um passado adormecido
Re-surgindo
Inesperadamente
Corrobora uma tese
Pertinente
"Ninguém tem
Controle sobre a mente".
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Sinal fechado/ Será?
Sinal fechado
Pra que pressa se a cada dia que passa é um dia a menos rumo ao (inevitável) futuro?
Sinal fechado
Paro!
Pra que pressa
Se a vida passa
Tão depressa?
Encosto à direita
Junto a guia
Ligo o som
Viajo...
Ah, quão belos foram
Aqueles dias
Longínquos dias
Quantas lembranças!
Efervescência
Fantasias
Assim é a vida
Também desilusões
Louca e doce magia.
Será?
Poderá vir
A
Acontecer
Ou não
Em
Havendo tempo.
E se
Não houver
Contra-tempo.
E o tempo
Ah, o tempo!
Fui dando tempo ao tempo
E ele - o tempo
Sorrateiramente
Foi me passando pra trás.
Pra que pressa se a cada dia que passa é um dia a menos rumo ao (inevitável) futuro?
Sinal fechado
Paro!
Pra que pressa
Se a vida passa
Tão depressa?
Encosto à direita
Junto a guia
Ligo o som
Viajo...
Ah, quão belos foram
Aqueles dias
Longínquos dias
Quantas lembranças!
Efervescência
Fantasias
Assim é a vida
Também desilusões
Louca e doce magia.
Será?
Poderá vir
A
Acontecer
Ou não
Em
Havendo tempo.
E se
Não houver
Contra-tempo.
E o tempo
Ah, o tempo!
Fui dando tempo ao tempo
E ele - o tempo
Sorrateiramente
Foi me passando pra trás.
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