quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Ilusão idiótica: um dilema que me atormenta

Ilusão idiótica: um dilema que me atormenta.




















Mas, vou ganhar um milhão
Sequestro ela
E vam'imbora pro Japão

Eh sertão
Tempo baum aquele
Sequer havia televisão

Qando vinha a trovoada
Eu imbocava na caatinga
Em busca dos boi manhoso
Pras corrida de morão

A verdadeira vaquejada
As festa de apartação

Eita nois!
Quebrei a cara
Vindo embora pra cidade
Em busca de ilusão

Quanta saudade
De acordar madrugadinha
E amolar as ferramenta
Pra cuidar da plantação

Ver os campos chei de milho
E os roçados de feijão

Vou m'imbora é lá pra roça
Ao invés de ir pr'o Japão
Ver as cabocla facera
Que causa admiração

Rever um montão de amigos
Que deixei lá no Sertão.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Deve ser Transcendental

Doce
Meiga
Envolvente
Angelical
Se é assídua
Nos meus sonhos
E não é real
Deve ser
Transcendental.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Relembrando a manjedoura

N'uma casinha de taipa
Certamente não há decorações
Mas deve haver sentimento
Do âmago dos corações
Relembrando a manjedoura
D'onde nasceu o Messias
Que veio nos ensinar
A viver em união.















Fantasiar faz sentido
Quando se é sonhador
Mas quando no peito arde
Qual de vulcão uma chama
Por constatar seja nútil
Dar vazão a um sentimento
Quiçá seja atrevimento
Ousar, se a outra parte
Pense apenas seja flerte
Quando se fala de amor.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Não permites-me

Tempo
Ah, tempo
Quão cruel és
Por que
Não permites-me
Reviver
Os velhos
E bons tempos?