Ilusão idiótica: um dilema que me atormenta.
Mas, vou ganhar um milhão
Sequestro ela
E vam'imbora pro Japão
Eh sertão
Tempo baum aquele
Sequer havia televisão
Qando vinha a trovoada
Eu imbocava na caatinga
Em busca dos boi manhoso
Pras corrida de morão
A verdadeira vaquejada
As festa de apartação
Eita nois!
Quebrei a cara
Vindo embora pra cidade
Em busca de ilusão
Quanta saudade
De acordar madrugadinha
E amolar as ferramenta
Pra cuidar da plantação
Ver os campos chei de milho
E os roçados de feijão
Vou m'imbora é lá pra roça
Ao invés de ir pr'o Japão
Ver as cabocla facera
Que causa admiração
Rever um montão de amigos
Que deixei lá no Sertão.
O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Deve ser Transcendental
Doce
Meiga
Envolvente
Angelical
Se é assídua
Nos meus sonhos
E não é real
Deve ser
Transcendental.
Meiga
Envolvente
Angelical
Se é assídua
Nos meus sonhos
E não é real
Deve ser
Transcendental.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Relembrando a manjedoura
N'uma casinha de taipa
Certamente não há decorações
Mas deve haver sentimento
Do âmago dos corações
Relembrando a manjedoura
D'onde nasceu o Messias
Que veio nos ensinar
A viver em união.
Fantasiar faz sentido
Quando se é sonhador
Mas quando no peito arde
Qual de vulcão uma chama
Por constatar seja nútil
Dar vazão a um sentimento
Quiçá seja atrevimento
Ousar, se a outra parte
Pense apenas seja flerte
Quando se fala de amor.
Certamente não há decorações
Mas deve haver sentimento
Do âmago dos corações
Relembrando a manjedoura
D'onde nasceu o Messias
Que veio nos ensinar
A viver em união.
Fantasiar faz sentido
Quando se é sonhador
Mas quando no peito arde
Qual de vulcão uma chama
Por constatar seja nútil
Dar vazão a um sentimento
Quiçá seja atrevimento
Ousar, se a outra parte
Pense apenas seja flerte
Quando se fala de amor.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Não permites-me
Tempo
Ah, tempo
Quão cruel és
Por que
Não permites-me
Reviver
Os velhos
E bons tempos?
Ah, tempo
Quão cruel és
Por que
Não permites-me
Reviver
Os velhos
E bons tempos?
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