sábado, 29 de novembro de 2014

Só sendo feitiço/ À mesa, uma viagem

Uma mesa de bar
Um copo
Três cadeiras vazias
Em volta, muita alegria
À mesa, uma viagem
Túnel do tempo
Nostalgia
E assim, o tempo passa
Divagações
Tomara demore amanhecer o dia.

Só sendo feitiço




















Se to perto parece estou sonhando
Se longe vivo um pesadelo
Se te vejo evito te fitar
Para que não percebas meu desejo
De envolver-te calmamente em meus braços
E em teus labios saciar-me com teus beijos

És a musa que pedi a deusa Venus
Mas esqueci de dizer-lhe que queria
Não apenas encontrar-te nos meus sonhos
Mas mergulhar ensandecido na margia
Divago, invento fantasias
Que acalantam esse desejo que é insano
Mas confesso não foi algo planejado
Não fazia parte dos meus planos.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Quanto tempo um peixe sobrevive fora d'água?

Quanto tempo um peixe sobrevive fora d'água?
Que na minha viagem de volta (deste sonho telúrico) eu consiga encontrar um manual de convivência com minha inquietude ao menos suportável.
Mas, uma forma infalível de perenizar a dúvida, é nem ao menos tentar.
E...


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Se ao menos houvesse um bordel

Não precisa nem pagar hotel
Pra pagar os pecados faz sentido
Se se dorme aqui dentro encolhido
E acorda com o corpo dolorido
"Se não posso cantar o meu cordel
Eu prefiro dez vez não não ter nascido"
Como diz o Rogério meu amigo
Cantador arretado e destemido
Se ao menos houvesse um bordel
Compensava talvez o ter sofrido.



sábado, 15 de novembro de 2014

Um porto seguro

"Minh'alma de sonhar-te anda perdida"
Meus olhos não conseguem mais te ver
É insano bem sei o meu querer
Pois por certo não me dará guarida
No meu peito esta chama desmedida
Qual vulcão enfurecendo o meu ser
Que tormento é este meu viver
Andarilho na estrada da vida
É em vão chamar-te de querida
És estrela de reluzente beleza
És de linhagem real, és fortaleza
Um porto seguro, és realeza...

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Fim de tarde

Fim de tarde
Além do horizonte
Montanhas cinzentas
Antecede a noite
Ah, noite!
Quantos sonhos sonhados
Tantos sonhos ainda
A gente alimenta.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Frustrações

Dia
Alegria
Fantasia
Euforia
Animação
Noite
Nostalgia
Lembranças
Frustrações 
Ah, solidão.










Bem dizia o rei: "Tudo que eu gosto é ilegal é imoral ou engorda..."

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

No dia do riso

No dia do riso
Lágrimas
Ah, minhas lagrimas...

Pudesse eu dizer
São só as minhas
Quiçá eu gargalharia

Mas nada é pra sempre
Mas sempre não é
Todo dia.


terça-feira, 4 de novembro de 2014

O ocaso/ Ah, noite

Esperei o dia inteiro
Desmedida ansiedade
Até que veio o ocaso
E as luzes da cidade
Esperança por um fio
Qual a canoa n'um rio
Sem leme, desgovernada.









Ah, noite
A noite
Prolonga na madrugada
Prenuncia mais um dia
Um novo dia
Nova jornada
Rebusco-me, quiçá encontre
Reencontre-me
Me perdi nos labirintos
Tantas curvas tortuosas
Que o brilho do Astro Rei
Afaste para bem longe
Essa tal melancolia
Pois o tédio é companhia
Nas noites
E se agiganta
Nas madrugadas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Qual sendo um afago/ Livre arbítrio pra tentar

Bom dia meu povo lindo
Bom dia grande Nação
Ser sulista ou nordestino
Da mata, agreste ou do Sertão
Lutamos - somos guerreiros
Pela Pátria aguerridos
Jamais seremos vencidos
Se pelo bem comum
Sempre nos agigantamos
Todos, n'um só coração
É burrice dispersar
Conjugar o verbo amar
Esta sim, a solução.

Devaneios - quase - sem nexo:

Vou até contar as horas
Os minutos e segundos
E pedir pra Iemanjá
Rainha do mar
Para que este meu sonho
Vá além da fantasia
De desenhar arco-ires
Neste meu cinzento Mundo
Mergulhar nessa magia
Pois viver de utopia
É cruel quando se tem
Livre arbítrio pra tentar
E não apenas ficar
Vivendo apenas sonhando.









Vai
Pousa defronte daquela janela
Faz um gracejo
Qual sendo um afago
Leves no bico rosas amarelas
Simbolizando valer mais que ouro
O brilho raro do sorriso dela.