terça-feira, 4 de novembro de 2014

O ocaso/ Ah, noite

Esperei o dia inteiro
Desmedida ansiedade
Até que veio o ocaso
E as luzes da cidade
Esperança por um fio
Qual a canoa n'um rio
Sem leme, desgovernada.









Ah, noite
A noite
Prolonga na madrugada
Prenuncia mais um dia
Um novo dia
Nova jornada
Rebusco-me, quiçá encontre
Reencontre-me
Me perdi nos labirintos
Tantas curvas tortuosas
Que o brilho do Astro Rei
Afaste para bem longe
Essa tal melancolia
Pois o tédio é companhia
Nas noites
E se agiganta
Nas madrugadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário