domingo, 10 de março de 2013

ilusão id-ótica/ Paraíso à coronéis/ Tormento

ilusão id-ótica

Uma estrela de brilho reluzente
Formou uma sombra à minha volta
Perecia ser ela vir chegando
Ledo engano! 
Só ilusão id-ótica.

Paraíso à coronéis

Oh 'Ilha' - já disse minha
Sem nunca minha ter sido
Inescrupulosamente
Não germinasse as sementes
Mas fostes - e ainda és
Paraíso à coronéis

Não de patente - somente
Por serem teus mandatários
Da plebe muitos otários
Aplaudem os seus algozes
Quem ousa v e r d a d e a r
Antes que galo cantar
Tem caladas suas vozes
Por suas asas podadas
Disfarçadamente mente
E os mercadores eclodem
Se vis poucos os percebem
São rotulados de e r e g e s
Quem se atreva explicitar
Que das flores , do pomar
Exala putrefação
Pacata população
Sofre acanhadamente
Não reclama, é conivente
Só Deus salva esta Cidade
Dos mercenários vorazes
De tanta esculhambação.

Tormento

Não mais me basta
As sombras que me seguem
Oh! Me carreguem

Antes que louco

Tornem-me
Tal pensamento

Transportem-me no tempo

Este tormento
Sucumbe-me lentamente!

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