O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças.
Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
VENDO
VENDO
Que o mar não tá pra peixe
Decidi
Desatracar o meu barquinho
Qual cigano
Andarilho serei nomade
Tentarei
Desbravar novos caminhos
Deixarei que o vento m'im oriente
Quiçá assim
Ancorarei n'um bom destino.
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