VENDO
Que o mar não tá pra peixe
Sigo
Cavoucando
Me rebolando pra engordar
O patrimônio
Da não tão próspera burguesia
Que me explora
Disso eu sei
Mas que fazer?
Se quando chega o fim do mês
Tenho contas pra pagar
E se não aliviar
O meu nome vai parar
Nos arquivos
Implacáveis
Manipuláveis
Por mãos ágeis
Que também
São reféns
Da dita cuja que citei
No início deste texto
A insaciável
Burguesia.
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