quinta-feira, 4 de abril de 2013

Minha lápide/ Cachaça/ Sim

Busco e não desesperanço
Um lugar
Um cantinho
Que mesmo sozinho
À beira da praia
Possa morar
Cansei de ficar
Tentando agradar
Não ser bem sucedido
Acontece comigo
Não sei o por que
De tanto querer
Pareci insano
E o meu desengano
Pouco a pouco aumentando
O tempo passando
Nele eu me perdendo
Hoje me arrependo
De não ter vivido
Fiquei escondido
Fiz do meu mundinho
Uma casca de noz
E em meio a milhares
Me sentindo a sos
Eu e eu mesmo
Um lado outro lado
Cometi o pecado
Só fazer o bem
E espaço não tem
Viver desse jeito
Pois mundo perfeito
Talvez possa encontrar
Quem sabe além mar
N'uma praia deserta

cabeça tiritando; caso ou quando eu dormir e não mais acordar, queiram afixar, este em minha lápide.

Convencido,sim eu sou
Que sou mesmo 2 em 1
O real e o virtual
O pimeiro o esquisito
O outro dizem legal
Sou tal qual um livro aberto
Descartam-me no final

Cachaça

Imedível linha tênue
Qual cortina de fumaça
Embaça meu corpo treme
Sera alucinação?
Ou efeito da cachaça?
Bebi - não tenho costume
Pensei esquecesse o tempo
No qual embalava sonhos
Dormi - tive pesadelos
De mim só faziam graça.

Sim

Eu quero revanche
Ao menos uma outra chance
Distraido ibernei
Tarde demaisa cordei
Não arisco fazer planos
Pois já avisto o outono.

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