terça-feira, 13 de novembro de 2012

DESATINOS DOS AMANTES

E daqui vejo a Lua lá no alto
E as estrêlas dançando ao redor dela
É inverno mas parece desconhecem
E bailam tal qual fosse primavera

O cintilar das estrêlas mas parece
Serem lágrimas escorrendo sem cessar
Do lamento solitário de Saturno
Certamente por não encontrar um par

Donde estou o fascínio é deslumbrante
Vislumbrar quão bela é a noite
E na alma sinto como fosse açoite
O porque dos desatinos dos amantes

Ao redor miro nesse instante
Pirilampos reluzindo sobre árvores
Já nem sei se é ao menos razoável
Rotula-los de meros figurantes

Os segredos e mistérios que se sente
Quando o vento assovia na folhagem
Trás à tona no mínimo uma imagem
Que por certo hipnotiza nossa mente.

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