sexta-feira, 9 de novembro de 2012

TARDES DE VERÃO

Estava eu envolto em devaneios

Quando do telhado uma fresta insistente

Sem prévio aviso de repente veio

Um raio de sol alegrou-me a mente

Relembrei de quando em tempos idos

Passeávamos nós ao soprar do vento

E a suave brisa acariciava a gente

Sentindo o aroma nos jardins floridos.

A quermesse era nossa diversão

Alegrando a todos que ali passavam.

Do trombone um som suava soava

Alegrando nossas tardes de verão.

De felicidade não sentia o chão

Sonhava acordado a mente divagava

Nada mais em volta eu me interessava

Quando segurava firme a tua mão

Hoje só me resta relembrar do tempo

Teu sorriso franco guardar na memória

Lamentar o adeus o fim daquela história

Das juras de amor daqueles momentos.

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