O ser poeta - ou metido a tal como eu - é ser contumaz mentiroso: quando narro que estou na solidão, tô sempre bem acompanhado: das lembranças. Relendo alguns poemas - sem nexo - que escrevi e, pensei: foi só uma forma de 'respirar' nas vezes que encontrava-me no 'deserto'.
sábado, 3 de novembro de 2012
DESVAIRADO TEMPO
E nesse rítimo aluscinante
A onde vou chegar não sei
Só sei que corro contra o tempo
Que sem pudor
Meus sonhos desfez
Desvairado e insano
O tempo passa
Levando os nossos sonhos
Na bagagem
Os dissolvendo
Quais fossem fumaça
Pois ele, o tempo
Só leva vantagem
E o tempo
Ah, o tempo
Tempo presente
Passado futuro
Tempo insolente
Talvez obscuro
Que mexe com a gente
Nos deixa inseguros
E o tempo passa
No Universo pulsa
Conduz toda espécie
Cria e recria
Falece a matéria
Pro' outra re-surgir
E no tempo todos
Queremos seguir
Tempo companheiro
Senhor da razão
Tempo aventureiro
Nessa imensidão
Sou eu forasteiro
Tentando entender
O por que no tempo
Pretendo viver
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