O silvar do vento
Que parece canto
Sintetiza tanto encanto
Que é difícil descrever
Me faz lembrar do tempo
Das noites enluaradas
À beira daquela estrada
Logo após o entardecer
Bacuraus e cotovias
Iniciam revoadas
Enunciam trovoadas
Clarões dos raios no céu
Borboletas formam véus
Ao redor das lamparinas
Festejam talvez a sina
De saírem dos casulos
Pois lá não existem muros
Q'as privem fazem seus céus
Mariposas também bailam
Voam inponentemente
Pros olhos lindo presente
Que'a Natureza oferece
Faz-nos esquecer o s t r e s s e
Do agito da cidade
Donde em qualquer idade
Não há quem ouse dizer
Que n'alguma vez na vida
Não foi alvo de maldade.
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