quarta-feira, 19 de março de 2014

Saudade...

E por falar em beleza
Onde anda você
Que faz brilhar meus olhos
Sempre quando te vê
És princesa, és rainha
Quando ao anoitecer
Surges bem de mansinho
Parecendo querer
Aumentar a ternura
Que tenho por você
Por favor não me faça
Enlouquecer
Nessa espectativa
De tanto te querer
Oh... majestosa Lua
Não me deixes sofrer
Fico contando as horas
Antes de amanhecer
Pra dormir um pouquinho
E sonhar com você,

Saudade...
Do tempo em que eu comprava à tardinha meio quilo de espanta vizinho pra degugastar - assada na brasa - com farinha seca nas bocas de noite na casa do morador.
De quando acordava todos os dias às. três e meia da madruga para campear o gado pro curral e começar a tirar o leite antes do amanhecer
De quando às tardes mãe fazia requeijão e eu saia de porta em porta na vizinhança vendendo
De quando eu fiz um plantio de alface, quento, cebolinha, chuchú e tomate no quintal e vendia n'uma bacia de zinco porta a porta
De quando comprei um isopor pra vender picolés - eu era tão pequeno que seu Adonei não me confiou uma caixa/ isopor
De quando eu comprava sacos de amendoim, torrava e cozinhava e vendia no ponto dos ônibus ao lado do - hoje - centro cultural
De quando comprei um carrinho de confeito na calçada do sinuca do Sr. Deó - hoje posto vivo
Do tempo em que eu - por rebeldia - afinei pra São Paulo e fui ser servente de pedreiro - depois vender limão nos semáforos
De quando voltei e comprei- em 18 prestações uma kombi 1972 com a linha da Rua do Corrente
De quando antes de terminar de pagar comprei uma 0 KM ano 1974
De quando criei a linha da Rua do Mundaú - depois foi vendida (fiado) para o - hoje - Prefeito
Depois continuo...

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