sábado, 15 de março de 2014

Oh nobre, ilustre poeta

Oh nobre, ilustre poeta
Imagino o que pensas
De ondes estás percebendo
Este que a ti abraça
Quiçá nesta mesma praça
Nem lhe permitam dormir
Muitos preferem assistir
Cena assim tão degradante
Não param por um instante
Pra refletir sobre isto
Para alguns, dizem ser lixo
Escória pre destinada
A seguir esta jornada
Aumentando estatísticas
Dos tais, marginalizados
Passam, olham de lado
E inda ousam dizer
"Não tenho nada com isso".


















Miro-te insistentemente
Depois volto a te mirar
Fico de bronca com 'a nuvem
Que ousa te ofuscar
Distraio-me olho uma garça
No céu, faceira a voar
Anseio o entardecer
Não tarde à povoar
Pois sei que no horizonte
Faceiramente surgirá
Majestosa como sempre
Vens pra me acalantar












Oh Lua!
Tu me fascinas
Quisera eu ter poderes
Para onde estás, eu está.


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