sábado, 12 de janeiro de 2013

Oh tempo!

Oh tempo!
Por que demorastes tanto?
Se mal te fiz eu não sei!
Soubesse, não tinha olhado
Mas confesso, enfeitiçado
Percebi quando mirei...

Foi por engano que cliquei naquela foto
Mas quando noto
Aquela imagem tão singela
Me dei conta o quanto ela é bela
Seus olhos negros pareciam me mirando
Me procurando como quem algo perdeu

Era como quem queria encontrar
Do verbo amar
Os encantos de m o r f e u
No seu sorriso percebi adjetivos
Tão precisos fiz ali uma paragem
Sem me dá conta que seria só miragem

Com muito gosto ampliei aquela imagem
Indecifrável é o enigma e a magia
Pra sublinhar ainda mais tal nostalgia
Pela fresta da janela a lua entra
Sinuosa e romanceira enuncia
Qual melodia inebriante que acalenta

E as horas passam
Sem ter pressa lentamente
Tão reticentes
Qual neblina matinal
Quase amanhece
Vem o sono a gente dorme
Tem sonhos belos
Qual aurora boreal.

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